Enquanto analistas políticos, colunistas e imprensa geral gastam rios de tintas e palavras para entender a relação entre a presidenta Dilma e a direção do PMDB, em São Paulo o vice-presidente da República, Michel Temer, acaba de tomar uma atitude que vai balançar o coreto da política na cidade de São Paulo. Está exigindo que os pemedebistas paulistanos entreguem os cargos de confiança que ocupam na administração Kassab.
Segundo Temer, o partido tem um candidato à prefeitura, o deputado Gabriel Chalita, logo, a independência do discurso de campanha inclui também ter coerência para levar uma mensagem que o eleitor entenda como proposta real, e não apenas retórica de quem diz uma coisa , mas faz outra.
Não se sabe se Temer pretende estender essa prática à outras capitais. Se pretender, terá muitas dificuldades para convencer o partido em Belém a abrir mão dos espaços que ocupa na atual gestão, principalmente porque os indicados o são predominantemente por obra e graça de alguns vereadores e esses não podem contrariar cabos eleitorais, principalmente em véspera de eleição.
De qualquer modo, estamos diante de mais um teste de que daqui pra frente tudo vai ser diferente e o PMDB mudará seus métodos de fazer política. Será?
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