Audiência pública debate sobre o Plano de Arborização de Belém

Ontem, 6, participei da audiência pública que tratou sobre o Plano Municipal de Arborização Urbana de Belém. O seminário faz parte de um conjunto de audiências que estão sendo realizadas na Câmara, para aprofundar o debate sobre o Plano Diretor Urbano da cidade. O evento contou com a presença de diversos órgãos, entre eles: Secretaria Municipal de Meio Ambiente, CODEM, OAB, Ministério Público Estadual, Museu Emílio Goeldi, Embrapa e Rede Celpa.

Deixei claro que votarei favorável ao Projeto de Arborização, no qual fui um dos colaboradores, quando estive à frente da Coordenadoria de Desenvolvimento Comunitário, em 2001, na SEMMA, contribuindo com a construção coletiva do Programa Municipal de Meio Ambiente. Na ocasião foram realizadas mais de 40 audiências públicas e reuniões nas comunidades para conhecermos as reais necessidades da população belenense. 

Por outro lado, fiz questão de enfatizar que sou contra qualquer alteração ao Plano Diretor Urbano, sem que haja consulta popular. A proposição que está sendo apresentada na Câmara que solicita a mudança de gabarito dos prédios em áreas específicas da cidade não tem legitimidade. Só serei favorável à mudança do PDU quando forem realizadas mais de 40 audiências públicas, como aconteceu com o Plano de Arborização. 


Critiquei o fato de alguns vereadores estarem afoitos com a inserção do projeto de alteração do Plano Diretor na pauta da Casa. Belém não pode ficar a mercê das imposições do mercado imobiliário, que por sinal estava presente na audiência pública, defendendo seus interesses. Infelizmente comunidades inteiras estão sendo ameaçadas pelo poder econômico, sendo expulsas para áreas distantes, onde não há saneamento básico, nem desenvolvimento urbano. 


Na oportunidade entreguei à todos os presentes a carta DA BELÉM QUE TEMOS À BELÉM QUE QUEREMOS CONSTRUIR, onde exponho as minhas considerações sobre o Plano Diretor Urbano da cidade. Leia a carta na íntegra CLICANDO AQUI.