Segundo o Repórter 70 de hoje, funcionário da Alepa envolvido até o último fio de cabelo nas maracutaias ocorridas naquela casa de leis não foi encontrado para ser intimado pelo Ministério Público, que agora terá de acionar a presidência da Casa para chegar até o dito funcionário. Há pouco tempo, constatamos também o sumiço de outro envolvido, Sérgio Duboc, que só apareceu depois de ter conseguido habeas corpus preventivo, expedido por uma autoridade judiciária.
Enquanto isso, o tempo passa e cada vez mais percebemos que aquela roubalheira já não está mais no rol das preocupações mais imediatas da população, graças justamente a essa enrolação que faz o tempo passar, o noticiário perder força, o povo esquecer, os "peixões" beneficiados escafederem-se e os "bagrinhos" arranjando meios de protelar as investigações. Por isso, cada dia fica mais claro que só uma CPI poderia contornar essas dificuldades de tempo, pois suas prerrogativas legais permitem, por exemplo, que se convoque imediatamente uma pessoa como esse funcionário, que se escondeu do MP, sob pena de ser considerado foragido de justiça ganhando-se, assim, tempo para a conclusão dos trabalhos conforme a população espera.
Com efeito, aqueles que agiram(de má fé) para impedir a instalação da CPI, sob a desculpa da ação eficiente do Ministério Público, sabiam o que estavam fazendo na sua desesperada defesa da impunidade. Mesmo que se confirme e reconheça todo o esforço e eficiência do MP, ainda assim, restou provado que somente uma Comissão Parlamentar de Inquérito seria capaz de fazer a investigação em um período de tempo razoável e de acordo com o que a sociedade espera de quem foi eleito para defender os interesses da sociedade, e não de corporações que agiram à margem da lei.
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