Equívoco pessoal

Não se sabe o que é mais patético no desastrado comentário feito pelo jornalista Lúcio Flávio Pinto, no último número do Jornal Pessoal. Se a defesa intransigente da emissão imediata do diploma de senador a Jader Barbalho, pelo STF; ou, a responsabilização de Ana Júlia pelo fracasso inicial do governo Jatene.
Nem entro no mérito da questão jurídica, pois entendo que os ministros ainda vão julgar o principal do recurso de Jader, apenas manifesto aqui minha estranheza pela ansiedade de Lúcio.
Agora, atribuir a Ana Júlia responsabilidade por prisão de criança de dez meses, de criança de onze anos, em delegacias da capital e do interior, mesmo nove meses depois de deixar o governo; a responsabilidade pelo recrudescimento da violência no campo, com vários assassinatos de lideranças de trabalhadores rurais; pelo abandono do Terminal Hidroviário; pela paralisação das obras de ampliação da Santa Casa; da situação de semi paralisia das obras do Ação Metrópole, em função de contingenciamento de recursos, desviados para outras despesas; pela desastrada formação do secretariado, entre tantas outras trapalhadas, é perder o senso e, no entanto, insistir na indevida atribuição, já que isso se presta a confirmar a avaliação pré concebida da melhora que não veio.