Não passa de sensacionalismo a matéria publicada hoje no jornal Diário do Pará, a respeito das contas do governo Ana Júlia, insinuando uma duplicidade de notas para dois bancos, do Brasil e BNDES. Parece coisa plantada com o intuito de gerar escândalo, sabe-se lá por qual motivo. Ou sabe-se, apenas é preciso aguardar mais um pouco para esclarecimento das reais intenções maléficas.
A matéria mistura a enrolação de Jatene com os representantes dos outros poderes, a lei que foi aprovada na Alepa realocando o dinheiro do BNDES de acordo com o conluio entre tucanos, pemedebistas e pepessistas, vetada parcialmente pela governadora por desvio de finalidade e a necessidade de correção dos parâmetros que nortearam a aplicação dos recursos.
Daí surgiram três factóides que se prestam aos mais esquisitos fins. Para o governador, a sempre cômoda desculpa da "herança maldita" para negar mais recursos solicitados por outros poderes; para Manoel Pioneiro, fazer fita de que apura aquilo que é suspeito, embora ninguém acredite nisso, muito em função de ele ser um dos que mais colaborou para impedir a instalação da CPI da roubalheira naquele Poder e para o jornal, porta voz do PMDB, aliado do governo tucano e desprezado pelo governo federal por sua postura desonesta durante a campanha, é sempre uma oportunidade pra mostrar serviço.
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