A delegada Perpétua Picanço anunciou que vai interpelar a Corregedoria da Polícia Civil, para saber os motivos que levaram ao seu afastamento do caso da morte dos gêmeos na Santa Casa de Misericórdia, pois julgava vir adotando todos os procedimentos para o esclarecimento da situação.
Não dirão, mas, talvez, aí resida o real motivo do afastamento: o fato da delegada vir fazendo seu trabalho de forma séria. Tanto que, sucedendo seu afastamento, surgiu a versão de que os bebês já estavam mortos há pelo menos 48 horas, os vigilantes daquela noite desapareceram e foi nomeada uma comissão interventora politicamente ligada ao governo. E nada do que se está presenciando como desdobramento do caso indica negligência de gestão, mas falha individual.
Como Perpétua, com certeza, não compactuaria com essa fantasia sinistra de culpar os pais pelas mortes não se prestaria para protagonizar o papel que está destinado a seu substituto, que já havia demonstrado "talento" para esse tipo de papel na Alepa. Enquanto isso, o governador tenta desviar o foco da sua incompetência dando lição de fraternidade, abordando a possibilidade do surgimento de possíveis rixas a partir do processo de divisão do estado que ora se desenvolve. Pura atitude diversionista de quem quer transferir a terceiros sua omissão criminosa.
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