Segundo o site da revista Carta Capital, se o Brasil tivesse um sistema de transporte igual ao do Canadá, com a integração racional entre rodovias, ferrovias e hidrovias. Caminhões operando distâncias curtas e médias, enquanto ferrovias e hidrovias ficariam nos troncos das grandes distâncias; em vinte e cinco anos dobraríamos nosso PIB, ou seja, um acréscimo de R$3,6 trilhões ao que é hoje.
Ainda, segundo esse estudo, seriam arrecadados mais de R$600 bilhões em impostos, uma economia de R$30 bilhões em manutenção de rodovias, economia de R$800 bilhões em fretes para as empresas, seriam poupadas cerca de 360 mil vidas que se perdem nas rodovias brasileiras, seriam economizados R$600 bilhões no consumo de óleo diesel, além de evitar-se a emissão de 800 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera e seriam gerados 30 milhões de empregos, espalhados em centenas de cidades.
O melhor de tudo é que bastaria, para se chegar a esses resultados, uma injeção de R$40 a R$60 bilhões, nos próximos dez anos. Já pensou se os governos que vieram após a ditadura militar tivessem feito sua parte e rompido com esse nefasto modelo exclusivamente rodoviário que os militares nos impuseram? Certamente estaríamos em um estágio bem mais avançado e o governo Lula não teria que partir praticamente do zero.
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