Mesa de abertura contou com autoridades nacionais e regionais da cultura |
O evento contou com a participação do presidente da CMB, vereador Raimundo Castro; do Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Sérgio Mambert; do representante regional Norte do Minc, Delson Cruz; vereador Alfredo Costa (PT); do presidente da Fundação Cultural do Município de Belém, Carlos Amílcar; e do Deputado Federal Cláudio Puty.
Vereador Marquinho fala sobre importância do seminário |
Mamberti citou o Vereador Marquinho, quanto a importância da iniciativa que se configura como ação estruturante para a organização da política cultural municipal, visando o Plano e o Sistema Nacional de Cultura, inclusive com a perspectiva da criação da Secretaria Municipal de Cultura. O secretário também enfatizou a importância da criação da Secretaria Municipal de Cultura “para corresponder as perspectivas do Plano Nacional e para dar conta de toda a diversidade cultural municipal, estadual e nacional”, afirmou Mamberti.
Presidente Raimundo Castro parabeniza vereador Marquinho pela iniciativa |
O segundo a expor foi o Secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, Bernardo Machado, que fez questão ressaltar a satisfação com o compromisso do Vereador Marquinho, dos Agentes Culturais e sociedade civil em prol do tema. Segundo o secretário, “a idéia do Sistema Nacional de Cultura nasce de uma comparação com outras políticas públicas como educação e saúde, estando a cultura muito aquém , vivendo uma série de precariedades", afirmou.
Deputado Federal Cláudio Puty agradece ao convite |
Sérgio Mamberti, falou das políticas culturais do Minc |
Após e exposição de anexos, foi aberto o debate para a plateia. “Quero parabenizar o Vereador Marquinho por pensar a cultura, o secretário Sérgio Mambert e a toda a organização. Todo encontro que é feito com a base é importante, para que possamos discutir, debater ideias e tirar encaminhamentos conclusivos”, afirmou Nazaré do Ó, liderança do movimento cultural.
Delson Cruz, representante da regional Norte do Minc |
Lídia Albuquerque começou a sua apresentação colocando o que o Fumbel vem realizando no município, a estrutura da fundação, as suas diretrizes, os princípios fundamentais e seus principais atividades. “A cultura municipal precisa ser encaminhada com qualidade. A Fumbel está sendo cobrada sistematicamente pelos movimentos e fazemos tudo o que está ao nosso alcance”, afirmou.
Mais de 160 lideranças culturais lotam auditório do evento |
Paulo Ricardo, do grupo de teatro In Bust, afirmou que a categoria vem provocando para que a política municipal de cultura seja motivada, “os segmentos como o teatro não conseguem nem ir pra praça apresentar suas performances, pois são proibidos. Não existe política pública, pois não existe integração com os segmentos , órgãos instituições etc. A Fumbel e a Secult não estão construindo política cultural, o que precisamos que seja provocada pela sociedade.A Fumbel hoje é migalha de troca política no município, o que é um absurdo. A cidade precisa do encaminhamento para desenvolvimento cultural”, disse.
Vereador Marquinho fica atento à explanação dos debatedores |
Após o almoço foi iniciado o terceiro e último debate, com o tema: “Democratização, Patrimônio Cultural e Gestão Urbana”. A mesa foi composta pelo advogado Ademir Neto e Lélia Fernandes, representantes da Fumbel; Delso Cruz, da representação regional Norte do Ministério da Cultura; e teve como debatedores o Vereador Marquinho; Emanuel Freitas, presidente do Instituto Amazônia Imaginária; Heraldo Meira, representante da Associação dos Servidores da Fumbel; e da professora da UFPA, Rose Norat.
Segundo Lélia Fernandes, o que os produtores culturais de Belém querem ver implementado são todas aquelas questões já amadurecidas há muito tempo pelos debates com a sociedade: planos setoriais, fundos, conselhos, entre outros. “As Leis que tem mais de 10 anos devem ser revisadas, para que o Conselho Municipal de Cultura possa trabalhar efetivamente, orientado por regras atualizadas e bem definidas. A FUMBEL precisa ser reestruturada, precisa realizar concurso público”, disse.
Para Emanuel Freitas a Lei de Incentivo é o tema do financiamento e sustentabilidade. “Podemos discutir revitalização da lei, financiamento governamental, mas não podemos esquecer a possibilidade de auto sustentação para o setor. Temos que solicitar da prefeitura os espaços no centro da cidade, transformando casarios em espaços de apresentação cultural”, informou Freitas.
Lídia Albuquerque, da Fumbel, fala sobre ações da prefeitura |
No final do Seminário, o Vereador Marquinho agradeceu a participação de todos os presentes, em especial ao movimento cultural que ficou até o final do evento. “É fundamental discutir o tripé do debate sobre os mecanismos da cultura: gestão, financiamento e democratização. Precisamos, cada vez mais, aprofundar e acelerar esse debate, recuperar politicamente o órgão de Gestão da Política de Cultura do Município, fortalecido com pessoas através de concurso público e dotação orçamentária, alem da criação do Fundo Municipal de Cultura e reformulação da Lei Tó Teixeira. Muito obrigado à todos e à todas. Esse seminário ficará para a história da cultura de Belém”, finalizou o presidente da Comissão de Cultura da CMB, Vereador Marquinho.
ENCAMINHAMENTO:
Formação do GT QUE DEVERÁ CONSTRUIR A INSTALAÇÃO DO FÓRUM
Vereador Marquinho/CMB; Delso/Minc; FUMBEL; Heraldo, Silvio/Asfumbel; Carlos Henrique/Mandato Edilson Moura; CNPC; Paulo/InBust; Lélia/Sistematização.
Dentro de 15 dias, o tempo que leva para sistematizar essa proposta do seminário. Realizar audiência pública na Câmara Municipal de Belém para apresentar o documento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário e assim que for possível, o publicarei no blog. Obrigado pela visita.