Hoje (9), o Vereador Marquinho participou da assembleia dos servidores do Centro de Assistência Psicossocial de Álcool e Outras Drogas (Casa AD). O objetivo da reunião foi de cobrar soluções para os problemas que se alastram há anos, como a não utilização dos recursos por parte da prefeitura nas políticas públicas voltadas para a saúde mental e a possível mudança dos serviços para outro espaço.
A assistente social e servidora da Casa, Ester Souza, disse que as únicas mudanças efetivas foram o desentupimento dos banheiros e a pintura reparadora da unidade. De acordo com a funcionária, em menos de seis meses a gerência mudou duas vezes. “O nosso alvará de funcionamento continua vencido. A vigilância sanitária e o Ministério da Saúde estiveram aqui e ambos afirmaram que este prédio não tem condições de funcionar como CAPS”, lamentou.
A nova gerente, Vera Fonseca, está a frente da unidade há menos de dois meses e confirmou que em breve os serviços serão realizados em outro prédio. “Já escolhemos a casa onde vamos funcionar, porém o processo burocrático é extenso. Não estamos funcionando as sextas-feiras pois é quando realizamos os estudos dos casos para a elaboração e avaliação dos planos terapêuticos”, justificou.
Para o integrante da Comissão de Saúde da OAB-PA, José Araújo Neto, o que mais preocupa o órgão é a má gestão. “Se há má gestão cabe uma ação judicial do Ministério Público ou da própria OAB. O problema mais grave é a não utilização dos recursos destinados à Casa AD, ou o desvio desses”, informou.
O Vereador Marquinho questionou a destinação dos recursos da Casa AD e de outros CAPS. “Com os recursos que existem não era pra saúde estar desse jeito. O Ministério da Saúde repassou 5 milhões para as reformas de várias unidades. Onde está esse recurso? Somente para a compra de equipamentos foram liberados 3 milhões de reais e não sabemos o que foi feito com todo esse dinheiro”, disse.
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal informou que no próximo dia 23, às 15h, será realizada uma audiência pública na CMB para discutir especificamente os problemas da saúde mental. “Vamos mobilizar todos os servidores, familiares e usuários para que a sociedade civil e a imprensa possam nos ajudar a pressionar o Poder Executivo, encontrando as devidas soluções”, finalizou o Vereador Marquinho.
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