segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mudança na poupança protege pequeno poupador e permite que juros continuem caindo, afirma Dilma


Café com a presidenta

“A caderneta de poupança é um patrimônio dos brasileiros, e o governo tem obrigação de protegê-la, torná-la cada vez mais segura e mais rentável para o pequeno poupador. É isso que estamos fazendo. Não podemos aceitar que agora, quando estamos baixando os juros, ela se torne uma forma de lucro fácil para aqueles que só querem especular. Nós não cobramos nem Imposto de Renda nem taxa de administração sobre a caderneta, por isso quanto mais os juros baixam, mais atraente a caderneta se torna. Daí porquê nós fizemos uma mudança simples, justa e correta, capaz, ao mesmo tempo, de proteger o pequeno poupador e de permitir que as taxas de juros continuem caindo. (…) As cadernetas vão continuar seguras, sem imposto e permitindo saque mensal”, disse a presidenta.
Como explicou a presidenta, a nova regra de rendimento da caderneta de poupança só valerá para os depósitos ou para as novas contas de poupança abertas a partir do dia 04 de maio. Nestes casos, toda vez que a taxa básica de juros, a Selic, estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, a remuneração da poupança será equivalente a 70% da Selic mais a taxa referencial de juros (TR). Como hoje a taxa Selic está em 9% ao ano, isso acontecerá apenas quando os juros baixarem um pouco mais.
A presidenta acrescentou ainda que a redução das taxas de juros que os bancos estão repassando para os consumidores e empresários serão permanentes.
“A queda da taxa de juros para o consumidor é um caminho sem volta, sabe por quê? Porque o Brasil tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos do mundo, e pode perfeitamente fazer a sua parte e ajudar o país diminuindo os juros que cobram dos trabalhadores e dos empresários. Essa força dos bancos e a segurança da nossa economia têm de permitir que eles ofereçam crédito mais barato para o povo brasileiro”.
Segundo Dilma, os brasileiros devem pesquisar e negociar as melhores taxas de juros com os bancos.
“Os nossos cidadãos têm uma arma poderosa para negociar. Fazer os depósitos de sua renda naqueles bancos que vão cobrar as menores taxas de juros quando eles precisarem de empréstimos. Ouvinte, isso é um direito seu! Quando você vai à feira ou quando vai comprar uma geladeira ou uma TV, você faz uma pesquisa para saber onde o produto está mais barato, não é mesmo? Com os bancos, tem que ser do mesmo jeito. O banco é um prestador de serviço, então é preciso comparar as melhores ofertas, as menores taxas de juros para você escolher onde vai receber seu salário e onde vai pegar um empréstimo”.
(Blog do Planalto)

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