Estarrecedoras as declarações do diretor de trânsito da CTBEL, Elias Jardim, anunciando que, com a entrada em funcionamento do BRT, o transporte alternativo será extinto, levando junto o ganha pão de cerca de 700 trabalhadores. Pior é que Elias admite, pelo mesmo motivo, funcionamento do BRT, que cerca de 20% das linhas regulares de ônibus também serão desativadas.
Segundo o presidente da Federação dessas cooperativas, mais de 175 mil pessoas/dia utilizam esse transporte alternativo. Ora, o BRT tem um corredor único e distante não só desses 175 mil, mas de mais de um milhão que precisam e continuarão precisando de algum tipo de transporte pra chegar até esse corredor principal.
Com 20% menos ônibus para atender uma população crescente não há como abrir mão do transporte alternativo, daí merecerem melhores explicações essas declarações de Elias jardim, mesmo que tenham sido dadas apenas para agradar o futuro prefeito eleito. Por isso,se possível logo amanhã, estarei apresentando um requerimento de convocação do diretor da CTBEL, com a presença dos trabalhadores desses alternativos, para que explique o por quê de se atentar contra o emprego de centenas de trabalhadores, por sinal, que prestam um serviço fundamental aos interesses das comunidades mais periféricas.
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