Sessenta por cento de R$1,87 bilhão é mais de um bilhão, portanto, dinheiro suficiente para tapar o "rombo" que o prefeito eleito anunciou pela imprensa, domingo passado, existir no orçamento municipal, ora em tramitação no Poder Legislativo.
Mais uma vez, é preciso reiterar a necessidade da máxima transparência na aprovação de uma proposta orçamentária, fazendo com que seja executada dentro das expectativas da população, e não enquanto a priorização daquilo que contempla políticas sob a égide das circunstanciais conveniências políticas.
Se, como diz a notícia veiculada hoje por um jornal local, a PMB será beneficiária de um pedaço considerável do empréstimo que está sendo contraído pelo governo do estado junto ao BNDES, assim como beneficiada será com a liberação de recursos da Caixa para a conclusão das obras do BRT, então, é legítimo esperar que o futuro prefeito tenha poucos motivos para tentar mexer no LOA a fim de garantir uma forma imperial de executá-la, na medida em que isso poderá significar o adiamento da implementação de políticas públicas que significam verdadeiras conquistas de segmentos importantes na vida da cidade, no entanto, historicamente excluídos pelo poder público. O assunto continua pulsando e tem tudo para pulsar ainda mais forte a partir da semana que vem, quando começará a votação do orçamento no plenário da Câmara.
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