No primeiro semestre do ano passado, foram notificados 705 óbitos por causas obstétricas, o que representa queda de 19% em relação ao mesmo período de 2010, quando foram registradas 870 mortes. O balanço foi apresentado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Estamos prevendo para 2011 a maior redução da taxa de mortalidade materna desde o começo dos anos 2000”, disse.
“A redução de 2011 é totalmente relacionada à ampliação dos serviços de saúde; é a maior redução. Nós estamos garantindo 19% nos primeiros seis meses. Acreditamos que a estimativa que o Ministério fez, de termos menos de 1.400 óbitos maternos no ano de 2011, vai ser alcançada”.
O Ministério classifica como morte materna o óbito ocorrido durante a gestação ou em até 42 dias após o parto. O prazo para o fechamento dos dados do segundo semestre de 2011 é de até 120 dias após o término do ano. A principal causa de morte das mulheres grávidas, segundo os dados, é a hipertensão, seguida por hemorragia, infecção pós-parto, infecção puerperal, doenças do aparelho circulatório e aborto. O ministro confirmou para março o início do cadastro nacional de gestantes, previsto na medida provisória 557, que vem provocando polêmica pela possibilidade de expor as mulheres grávidas. O ministro garantiu o sigilo do banco de dados. “O SIS pré-natal, que é o Sistema de Informação de Saúde, onde os dados ficam privados e só acessa os profissionais de saúde, obriga a registrar as gestantes de alto risco”.
(Rádio PT)
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