terça-feira, 14 de agosto de 2012

Uma boa ideia que se aplica a Belém


O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, apresentou, sexta-feira última, algumas metas do seu plano de governo na área da habitação. Em visita à Praça da República, no centro de São Paulo, Haddad prometeu, se eleito, desapropriar imóveis ou áreas degradadas no centro da capital paulista para construir 55 mil novas moradias nos primeiros quatro anos de governo.

"A ideia é a seguinte: algumas áreas que estão degradadas vão ser desapropriadas e nós vamos construir a moradia, construir os equipamentos e vamos liberar os três primeiros pavimentos, provavelmente o subsolo, o térreo e a sobreloja para exploração comercial. Então é isso que vai financiar, porque o terreno de certa maneira vai voltar para a cidade na forma de exploração comercial. Vamos construir edifícios de apartamentos para moradores de todas as classes sociais. (Vamos construir) também para a classe média ter acesso à moradia no centro. Não há necessidade de grandes investimentos", explicou.

Além disso, Haddad falou que pretende beneficiar mais 70 mil famílias da cidade, com o projeto de reurbanização de favelas, e outras 200 mil, com a regularização fundiária. Quando questionado sobre qual a estimativa de custo, principalmente para a produção das tais 55 mil habitações, ele recorreu ao programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

"Nós não precisaremos contar com mais do que o subsídio oferecido pelo Minha Casa, Minha Vida, porque o grande argumento (da atual gestão) para não participar do programa é o preço da terra em São Paulo. Sob alegação de que não há terra disponível para o programa. Na nossa visão é um equivoco porque você tem que trabalhar com o conceito de solo criado e há muito equipamento ocioso ou subutilizado que pode dar condição para produzir moradia na cidade."
Como se vê, uma ideia sob medida para nossa cidade que vê seu centro histórico abandonado, enquanto a população de poder aquisitivo mais modesto é empurrada para áres mais longínquas em favor dos interesses da especulação imobiliária e crescimento desordenado.

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