Como bem disse a presidenta Dilma, o governo não está vendendo ativos ou pagando dívidas. Está simplesmente cobrando de segmentos empresariais que tenham outra atitude diferente da tradicional durante séculos, quando o dinheiro público era usado para bancar a infra-estrutura do país, sendo muitas vezes ainda desviado de suas finalidades, o que sempre resultou na "privatização" desses recursos. Agora, o governo está chamando à parceria nos custos quem sempre usufruiu de graça aquilo que o poder público construía.
Para nós, aqui do Pará, o exemplo mais flagrante é a obra necessária para fazer o rio Tocantins tornar-se navegável os doze meses do ano, obra essa que tem um custo estimado em R$350 milhões. Durante muito tempo, alguns segmentos políticos da terra pressionaram para que o dinheiro público bancasse essa obra sozinho. Até que uma reunião do Ministério dp Planejamento com a bancada do Pará chamou às falas a Vale, seguramente a maior beneficiária da referida obra, para assumir uma parceria que banque esses custos.
Voltando ao ponto inicial, é isso que o governo faz com as concessões de ferrovias, rodovias e aeroportos à iniciativa privada. Que assumam suas tarefas capitalistas e deixem de esperar pelo estado, que tanto antipatizam, para fazer aquilo que é necessário para impulsionar nosso desenvolvimento. Simples assim
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