Em meio ao julgamento da Ação Penal Nº470, vulgo 'mensalão', o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar Taradão, um dos mandantes do assassinato da missionária Dorothy Stang, sob a alegação de que não há sentença transitada em julgado que justifique a manutenção da prisão.
No entanto, houve um julgamento, uma condenação e uma sentença que mandou Taradão cumprir 30 anos de prisão. Logo, independente de qualquer recurso que permita ao réu responder em liberdade, fica para nós, o povo que não conhece a fundo as "brechas" que a lei oferece a quem têm recursos financeiros, a sensação do triunfo da impunidade e justiça seletiva, aquela que beneficia apenas quem contrata advogados caríssimos e tira proveito dessas "brechas".
Por isso, qualquer julgamento que se queira dar como fruto do clamor da opinião pública não passa de manipulação politiqueira com a finalidade de obter dividendos eleitorais de seus resultados. Ainda assim, com remotas chances de apoio popular, exatamente porque a população não crê em uma justiça que considera um assassino tão vil como inocente.
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