segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Belém do já teve(sem trocadilho, governador...)

Até o final do governo petista na PMB, em 2004, Belém tinha ciclovia, bolsa-escola, aterro sanitário dentro das normas ambientais vigentes, estava inserida nos programas federais de recuperação de seu centro histórico.
Após a volta de um governo direitista ao poder, às vésperas dos quatrocentos anos da cidade, todas essas conquistas foram mandadas para o espaço. A cidade foi desumanizada, ficou à margem das decisões governamentais, sempre tomadas em favor de grupos econômicos, a saúde pública foi abandonada, o transporte ficou a mercê dos interesses de determinados grupos, com a CTBel omitindo-se do seu papel fiscalizador do nosso trânsito, daí o recrudescimento dos índices de violência e a especulação imobiliária impõe seus parâmetros de desenvolvimento urbano, contando com a cumplicidade do Poder Executivo e sempre à margem do Estatuto da Cidade.
Com efeito, sem essa remissão ao passado recente, sem esse comparativo com a concepção atualmente vigente e sem a integração entre os programas desenvolvidos com o governo federal torna-se altamente perigosa a escolha do próximo prefeito da cidade. Claro que o horário institucional que veicula a propaganda dos candidatos é de fundamental importância, porém, não é tudo. O algo mais vem a partir da reflexão do eleitor em cima do compromisso que cada candidato tem com a cidade, manifestada não através das palavras, mas da ação concreta que marca a trajetória de cada um.

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