sexta-feira, 31 de agosto de 2012

André Vargas ressalta importância de eleger candidatos comprometidos com o Modo Petista de Governar

Deputado federal e secretário nacional de Comunicação do PT grava apoios a candidatos e candidatas às eleições municipais


O deputado federal André Vargas (PT/PR), secretário nacional de Comunicação do PT, gravou uma série de vídeos em apoio aos candidatos e candidatas petistas às prefeituras e câmaras municipais.
Ao declarar apoio aos candidatos e candidatas do estado do Paraná, afirmou que o trabalho desenvolvido só poderá ser continuado caso os candidatos tenham apoio da população nas urnas.“Nessas eleições é importante escolher e votar em um candidato que conhece o modo petista de governar, com transparência e participação”.
Nos últimos anos, oito do governo Lula e quase dois anos do governo Dilma, na avaliação do parlamentar petista, o Brasil mudou e com a elevação do consumo dos mais pobres ajudou o país resistir à crise econômica mundial. Retirou da extrema pobreza milhares de pessoas, valorizou a família e o futuro com o Brasil Carinhoso.
“Com nosso trabalho, o apoio da presidenta Dilma, da ministra Gleisi Hoffmann, garantimos muitos investimentos para a cidade e queremos dar continuidade a estas ações. Um prefeito, um vereador do PT significam mais moradias, saúde, educação e emprego. Isso quer dizer maior qualidade de vida”, afirmou André Vargas.
(Neide Freitas – Portal do PT)

Paraense já pode fazer chamadas gratuitas nos orelhões

O paraense pode fazer ligações locais para telefones fixos gratuitamente, sem precisar de cartões, nos telefones públicos operados pela Oi. A medida começou a valer na última quinta-feira (30), como punição aplicada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) à empresa por não cumprir a meta de manter funcionando e revitalizar pelo menos 90% da planta de telefones de uso público (TUPs) e garantir a densidade de quatro TUPs para cada mil habitantes, como prevê o decreto nº 7.512 de 2011.

Enquanto a operadora não atingir essas metas, as ligações efetuadas a partir de orelhões serão gratuitas. O benefício será encerrado se as metas de revitalização e operacionalidade dos telefones públicos forem atingidas antes de 30 de outubro e se as metas de adequação da densidade também estiverem superadas até 31 de dezembro.

No primeiro dia de validade das ligações gratuitas, muitos usuários ainda desconheciam o benefício, mas aprovaram a novidade, que torna o telefone público realmente útil. Em Santarém, muita gente ainda não fez uso do serviço, principalmente pela precariedade dos aparelhos disponíveis na cidade. Em muitos locais, os orelhões estão fora de operação há vários meses. 

O que diz a Oi - Em nota, a Oi informou que assumiu, no segundo semestre do ano passado, compromisso com a Anatel de revitalizar sua planta de telefones públicos. A operadora acrescenta que o cronograma de realização dessas melhorias foi prejudicado por questões alheias à vontade da companhia, como o atraso na entrega de 135 mil equipamentos por parte de fornecedores nacionais e intempéries climáticas. Por conta desse atraso, a companhia cogitou, junto à Anatel, a homologação de fornecedores estrangeiros dos equipamentos. Além disso, a empresa vem realizando mensalmente a atualização, junto à agência reguladora, de informações sobre o cronograma.

A empresa também afirma que houve melhora significativa dos indicadores estabelecidos no compromisso. Mas, em virtude de alguns atrasos, a Oi optou por uma forma de compensação pública e, voluntariamente, ofereceu gratuidade no uso de orelhões nos municípios que não puderam ser atendidos no prazo acordado, como forma de reparação junto aos usuários dessas localidades. A Oi acrescenta que continua trabalhando no plano de recuperação dos orelhões e tem intensificado os esforços para mitigar os problemas enfrentados ao longo de sua execução.

A companhia informa, ainda, que 252 mil aparelhos serão trocados no período entre este ano e o próximo. 'Além da degradação provocada por fatores como intempéries climáticas, os orelhões são constantemente vandalizados', diz a operadora

(Quarto Poder/Jornal Amazônia)

Em decisão inédita, juíza federal aceita denúncia contra militares que atuaram na Guerrilha do Araguaia



A juíza federal Nair Cristina Corado Pimenta de Castro, do Tribunal Regional da 1.ª Região, Subseção de Marabá, aceitou ontem a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o major da reserva Lício Augusto Maciel, acusado de sequestro de militante político durante o período do regime militar. A juíza também acatou ação contra o coronel da reserva Sebastião Rodrigues de Moura, mais conhecido como Major Curió, pelo mesmo tipo de crime. Os dois serão processados de acordo com o artigo 148 do Código Penal.
Trata-se de uma decisão inédita na Justiça do Brasil. Até agora haviam sido rechaçadas todas as tentativas de responsabilização penal de agentes de Estado acusados de violações de direitos humanos. Os juízes sempre alegaram, ao recusar as denúncias, que crimes estão prescritos ou foram abrangidos pela Lei da Anistia de 1979.
O major Lício e o coronel Moura participaram das atividades de combate à Guerrilha do Araguaia, no início dos anos 70. No caso do Major Curió, a juíza reformou uma decisão anterior, de um juiz substituto, que havia negado o pedido de ação penal do MPF.
(Estadão.com.br)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Stop!



O Ministério Público barrou a votação, hoje, do funesto projeto de Lei que permite a construção de grandes empreendimentos na área paralela à Almirante Barroso, do bairro do Souza até o Castanheira, de autoria do quase ex-vereador Gervásio Morgado (PR).

Atento à manobra eleitoreira, o  promotor de justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo de Belém, Raimundo Moraes, encaminhou à Câmara Municipal de Belém Recomendação oficial, lida pelo vereador Carlos Augusto Barbosa (DEM) na tribuna.

O documento lembra que o projeto está em estudo no Grupo de Trabalho do Ministério Público e não pode ser colocado em pauta antes de finalizada sua tramitação regular com audiência pública e aprovação nas comissões respectivas, garantindo o debate e a qualificação que podem evitar futuros erros e danos à gestão urbanística de Belém.

De acordo com laudo técnico, empreendimentos de comércio varejista, atacadista e depósito não são permitidos nessa área, o que o famigerado projeto tenta mudar, de modo a permitir a instalação de construções com área igual ou superior a mil metros quadrados com testada mínima de 20 metros, além da construção de 3 vezes a área do lote.

Outro aspecto considerado pelo MP é a incompatibilidade do projeto de Lei com o BRT Belém, cujo objetivo é priorizar o transporte público. Caso o projeto de Morgado seja aprovado, irá gerar um fluxo maior ainda de veículos com polos geradores de tráfego, fluxo intenso e pesado de veículos individuais e de carga.

A preservação ambiental do município também seria atingida, porque a área correspondente abrange o Parque Ambiental de Belém que estaria irremediavelmente comprometido. “Este projeto não apresenta viabilidade técnica de implantação e execução. O presidente da Casa deve acatar a decisão que é totalmente coerente e retirar o projeto de pauta até que sejam feitos os requisitos solicitados pelo Ministério Público”, advertiu o vereador Carlos Augusto Barbosa, que tem se notabilizado pelo empenho em zelar pelo patrimônio de Belém.

(Blog Franssinte Florenzano)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Corrupção bilionária perto de ser desvendada


O caminho dos US$ 30 bilhões que saíram do País, as remessas de US$ 176 milhões para a Conta Tucano...As investigações em 2003 apontaram para o nome do sempre citado Ricardo Sérgio de Oliveira, tesoureiro das campanhas presidenciais do PSDB, e ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil. Aquele que, flagrado num grampo telefônico, dizia agir “no limite da irresponsabilidade”.

Do jornal O Estado de São Paulo 28/08/2012

O governo brasileiro conseguiu na Justiça dos Estados Unidos comprovar que os ativos bloqueados em Nova York no caso Banestado devem ser repatriados. Assim, serão restituídos ao Brasil US$ 1,080 milhão - ou R$ 2,2 milhões, de acordo com o Ministério da Justiça brasileiro.

A Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e o Departamento Internacional da Advocacia-Geral da União obtiveram decisão judicial na Corte Distrital de Nova York que garante a repatriação de valores depositados em conta bancária usada para o envio ilegal de recursos ao exterior. Isso porque os ativos bloqueados em Nova York em 2005, anteriormente sob propriedade de três brasileiros, constituem produto de crimes praticados no Brasil.

Em 2005, os recursos foram bloqueados nos EUA após pedido de cooperação jurídica internacional feito pelo governo brasileiro. Em 2010, o bloqueio caiu e a quantia foi transferida para o governo dos EUA, que ajuizou ação judicial ("interpleader action") para determinar a quem caberia o montante.

Conforme a nota do Ministério da Justiça, os recursos seriam oriundos de três brasileiros que foram condenados em primeira instância por evasão de divisas, formação de quadrilha e gestão fraudulenta. "Nos termos de sentença penal proferida pela 6ª Vara Federal de São Paulo, em fevereiro deste ano, os três brasileiros estão envolvidos no escândalo Banestado. A apuração do caso revelou a operação de uma rede de doleiros para o envio ilegal de recursos para o exterior no período de 1996 a 2005", explica a nota. O dinheiro ficará sob a custódia da 6ª Vara de São Paulo até o julgamento do recurso interposto pelos réus.

Relembre o caso: Revista Época (da Globo) de 2003


Dossiê do caso Banestado traz nomes de políticos do PSDB e DEM, ex PFL

Políticos como José Serra (PSDB) e Jorge Bornhausen (PFL) constam de relatórios da Polícia Federal que mostram a existência de ordens de pagamento e registros de movimentações financeiras do esquema de lavagem de US$ 30 bilhões por meio da agência bancárias do Banestado de Foz do Iguaçu (PR).

Um dos principais documentos é o dossiê AIJ 000/03, de 11 de abril de 2003, assinado pelo perito criminal da Polícia Federal Renato Rodrigues Barbosa – que chegou ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com um carimbo de “confidencial”. O perito e o delegado José Francisco Castilho Neto identificaram pessoas físicas e jurídicas que estariam usando o esquema de remessa de dinheiro do Brasil para o exterior.

O dossiê AIJ000/03 traz a indicação de José Serra, o mesmo nome do ex-ministro da Saúde e ex-presidenciável tucano. O AIJ004 aponta apenas S. Motta, que os policiais suspeitam ser o ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, que já morreu. O dossiê AIJ001 mostra transações financeiras do senador Jorge Konder Bornhausen, presidente nacional do PFL, e do seu irmão Paulo Konder Bornhausen. Já o dossiê AIJ002 aponta o nome do empreiteiro Wigberto Tartuce, ex-deputado federal por Brasília.

No caso de José Serra, há extratos fornecidos pelo banco americano JP Morgan Chase. O nome do ex-ministro, que segundo relatório dos policiais pode ser um homônimo, surge em uma ordem de pagamento internacional de US$ 15.688. O dinheiro teria saído de uma conta denominada “Tucano” e sido transferido para a conta 1050140210, da empresa Rabagi Limited, no Helm Bank de Miami, nos EUA. Serra é apontado como o remetente dos recursos. Isto seria uma indicação de que ele teria poderes para movimentar diretamente a conta Tucano. Entre 1996 e 2000, essa conta recebeu US$ 176,8 milhões, segundo a PF.

Polícia acha pista de dinheiro de Collor

A Polícia Federal acredita ter descoberto uma pista para rastrear dinheiro que o ex-presidente Fernando Collor manteria em paraísos fiscais. O indício surgiu durante as investigações sobre o Dossiê Cayman, um conjunto de papéis que forjaram a existência de uma conta nas Ilhas Cayman atribuída ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a outros tucanos. O inquérito sobre o Dossiê Cayman foi entregue ontem à Justiça Federal, incluindo Collor e o irmão dele, Leopoldo, entre os 16 indiciados pela fraude.

Ao final do relatório, os delegados Paulo de Tarso Teixeira e Jorge Ponte sugerem que novas investigações sejam abertas para comprovar o envolvimento de outras pessoas na tentativa de explorar politicamente o dossiê.

A nova linha de investigação que a PF poderá seguir, se a Justiça Federal autorizar, passa pelo rastreamento da empresa Eagle International, com sede no Uruguai. Essa empresa, segundo a PF, foi usado por Collor e Leopoldo para pagar pela compra do dossiê forjado.
(Os Amigos do Presidente Lula)

Lutando contra o desperdício

Requeiro, na forma regimental, que a presidência deste Poder convide a Presidência da República, financiadora da obra que criará o sistema Bus Rapid Transit(BRT) em Belém, como parte integrante do PAC da Mobilidade Urbana, para participar de uma Sessão Especial a fim de debater o Projeto de Lei Nº1727/2011, que altera o Anexo X do Plano Diretor Urbano de Belém, permitindo que se construa naquela área edificações acima de cinco andares alteração que, caso aprovada, modificará significativamente o fluxo de veículos naquela região comprometendo a eficiência do projeto originalmente aprovado e ora em execução.
Sala das sessões plenárias...
Este é o teor do requerimento apresentado hoje no plenário da CMB pelo vereador Marquinho, com o intuitode colocar a par dos debates a respeito do projeto do vereador Morgado a Presidência da República, que atualmente financia um projeto de mais de R$4oo milhões visando melhorar a mobilidade na área objeto de intervenção. Com o risco iminente desse dinheiro entrar para o rol dos desperdícios, justamente pelo incentivo à intensificação do trânsito, o que diluiria os efeitos benéficos produzidos pelo BRT.
Ressalto, ainda, que, se meu requerimento for rejeitado pela maioria duciomarista/priantista, pretendo enviar ofício à Presidência da República alertando para os riscos desses R$400 milhões que financiam aquela obra serem desperdiçados exatamente pela descaracterização da região abrangida.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Debate com Candidatos a Prefeito discute os rumos das Políticas Públicas de Cultura em Belém

O seminário “A IMPLANTAÇÃO DA LEI VALMIR BISPO DOS SANTOS E AS PERSPECTIVAS PARA A CULTURA EM BELÉM”, promovido pelo Fórum de Cultura de Belém e pela Comissão de Cultura da Câmara Municipal, a realizar-se-á nesta QUINTA, 30 de agosto de 2012, às 15:00 hs, na Câmara Municipal, tem o objetivo de discutir a implantação do Sistema Municipal de Cultura e seus benefícios e recursos de apoio à cultura e aos produtores culturais. O evento contará com uma palestra inicial do Diretor de Programas Integrados da Secretaria de Articulação Institucional (SAI) do Ministério da Cultura (MinC), Bernardo da Matta Machado. Em seguida, haverá uma mesa-redonda. Depois, ás 18:00 hs, começa UM DEBATE ENTRE OS CANDIDATOS A PREFEITO DE BELÉM, abordando PROPOSTAS PARA A ÁREA CULTURAL. Já estão confirmados no debate os candidatos Edmilson Rodrigues (PSOL), Arnaldo Jordy (PPS) e Alfredo Costa (PT). Outros candidatos ainda devem confirmar presença. Esta programação vai ocorrer no plenário da Câmara Municipal de Belém, na Tv. Curuzu, 1775, entre 25 de Setembro e Almirante Barroso. O evento é aberto ao público em geral, e é de especial interesse para artistas, músicos, produtores culturais e membros e ativistas da área cultural.
(Blog do Forum Municipal de Cultura)

Greve dos federais começa a regredir


Do UOL, em São Paulo


Dezoito categorias de servidores ligados à Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Publico Federal) decidiram nesta terça-feira (28) aceitar a proposta de reposição de 15,8% escalonada em três anos, feita pelo governo, e encerrar a greve que já durava cerca de dois meses em todo o país.
De acordo com o coordenador-geral da entidade, Josemilton da Costa, a decisão foi tomada em uma plenária nacional realizada em Brasília e vale para as 18 categorias ligadas à entidade e que negociaram de forma unificada. O retorno ao trabalho deve acontecer na próxima segunda-feira.

Aneel adia decisão sobre compra da Celpa pela Equatorial


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) retirou da pauta da reunião ordinária de hoje (28) o item que tratava do plano de transição apresentado pela Equatorial Energia para aquisição do controle da Concessionária Centrais Elétricas do Pará (Celpa).
A Aneel precisa aprovar o plano para que a Equatorial assuma o controle da Celpa, que tem dívida de mais de R$ 2 bilhões. O plano de recuperação da empresa prevê o aporte de R$ 700 milhões e deverá ser analisado pelos credores em assembleia, que estava marcada para o próximo sábado (1º), mas deverá ser adiada.
(Agência Brasil)

Pra Belém crescer junto com o Brasil

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Inauguração comitê central

Ontem 26/08 Inauguração do Comitê Central do Vereador Marquinho 13510


A atuação parlamentar do Vereador Marquinho garantiu aprovação de emendas ao orçamento público municipal. Esses recursos garantem as seguintes obras: revitalização da Feira Complexo do Jurunas; reforma da Unidade Básica de Saúde do Jurunas; revitalização das feiras do Porto do Açaí e Porto da Palha; drenagem e pavimentação asfáltica da Vila Açaí; Avenida Fernando Guilhon; Rua Lauro Malcher; Trav. Apinagés; Rua Honório José dos Santos; Pass. Allan Kardec; Pass. Marajoara; Pass. Júlio Paulino, Pass. Santa Ana e Pass; 12 de Agosto e para revitalização da Praça Princesa Isabel no Bairro da Condor.

O Vereador Marquinho foi o principal articulador, junto ao governo da companheira Ana Júlia, via Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH), e Governo Federal, via Ministério da Justiça, para que o Projeto Praça da Juventude seja implantado em Belém, na área do antigo Iate Clube. A obra garante um espaço para prática do Esporte, lazer e espaços sócio-culturais à comunidade.

O Vereador Marquinho solicitou, através de requerimento, e está acompanhando a troca e manutenção do sistema de iluminação pública de todas as vias na área de abrangência do Centro Comunitário Allan Kardec, Radional II, Av. Fernando Guilhon, e de várias ruas nos bairros do Condor e Jurunas.

O Vereador Maquinho garantiu, junto ao Governo da companheira Ana Júlia, a implantação de infocentros na Radional II, Centro Comunitário Allan Kardec, São Domingos Esporte Clube e Paróquia de São Miguel possibilitando a participação de toda a comunidade no maior programa de inclusão digital implantado no Estado do Pará.

O Vereador Marquinho assumiu a Presidência da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Belém (CMB) e inovou no processo de fiscalização. Organizou visitas nas unidades de saúde do município, cobrando do executivo a aplicação de uma política de saúde mais eficiente para população. A atuação do Vereador Marquinho acontece sempre com a participação de várias organizações sociais da cidade de Belém, foi com essa força que o Vereador Marquinho aprovou em plenário da CMB convocação da SESMA para prestar contas dos recursos da saúde e sua aplicação nos diversos programas sob sua responsabilidade.

O Vereador Marquinho estabeleceu calendário de visitas nas UBS's, Casas Saúde da Família, HPSM da 14 e do Guamá, apresentando relatórios de todas as visitas, cobrando melhorias na estrutura e no atendimento à população. Sua articulação junto ao Ministério da Saúde garantiu, via PMB, recursos para reforma de várias dessas unidades de saúde, entre elas: UBS da Condor, Cremação e Casa Família da Radional II, UBS e casas famílias da Terra Firme, Guamá e casas de saúde mental.



 Garantiu recursos, através de emendas parlamentares, para reforma da Casa AD (Álcool e outras Drogas), construção do Centro de Atendimento em Doenças Neurodegenerativas.

O Vereador Marquinho é autor da Lei que regulamentou a profissão de Mototaxista em Belém, Lei nº. 8.741/2010. 

O Vereador Marquinho, na Presidência da Comissão de Cultura da CMB, iniciou uma grande luta junto com o movimento cultural de Belém pela implantação do Sistema Municipal de Cultura. Desta forma, garante mais uma conquista histórica do movimento cultural da cidade com a Lei nº 8.943/2012 denominada “Valmir Bispo dos Santos”. A lei prevê a revitalização do Conselho Municipal de Cultura, cria o Fundo Municipal de Cultura e estabelece o percentual mínimo de 2% do orçamento anual do município de Belém para a política cultural. Agora a luta é para Criação da Secretaria Municipal de Cultura. 

O Vereador Marquinho defende um reforma urbana que garanta a participação de todos e todas na construção de uma terra de direitos, o processo de regularização fundiária é uma luta histórica dos movimentos populares pelo direito a moradia digna. O Vereador Marquinho articulou junto ao governo da companheira Ana Júlia e o Governo Federal, através da Superintendência do Patrimônio da União, um amplo movimento, através de audiências públicas e reuniões nas comunidades para resolver e garantir de fato a titulação de famílias nos bairros do Jurunas, Condor, Cremação, Guamá, Terra Firme. 


 O Vereador Marquinho, articulou junto à governo da companheira Ana Júlia, a pavimentação asfáltica de diversas ruas nos bairros da Terra Firme e Guamá.

Pelo seu histórico de vida e compromisso com a luta do povo,  O Vereador Marquinho está credenciado a ser mais uma vez o seu representante na Câmara de Vereadores da cidade de Belém.


domingo, 26 de agosto de 2012

Lula está de volta à linha de frente da política, diz The New York Times


O campeão voltou!

O jornal americano The New York Times publicou na sua edição de  sábado (25) que o ex-presidente Lula está de volta à linha de frente da política brasileira.

Em matéria intitulada "Brazil’s Ex-President Is Back on Front Lines" (ou "O ex-presidente do Brasil está de volta as linhas de frente"), o jornal lembra que Lula obteve dos médicos que o acompanharam no tratamento  a liberação para que ele participasse das campanhas dos candidatos do PT nas eleições deste ano. Na última quarta-feira (22), o ex-presidente cumpriu seu primeiro compromisso com seu afilhado político Fernando Haddad, candidato do partido à Prefeitura de São Paulo.

Juntos, participaram da reinaguração da sede do Diretório Nacional do PT em São Paulo, que passou por uma reforma recente. A última vez que Lula visitou o local foi no ano de 2002.
(Os Amigos do Presidente Lula)

Aniversário

Parabéns ao Jardim Botânico "Rodrigues Alves", que ontem completou a invejável idade de 129 anos de existência inestimável, pois é uma verdadeira ilha de verde em uma área cada vez mais degradada pela ação daqueles que veem desonvolvimento como consequência de destruição.
Atualmente , nosso 'Bosque' anda um tanto quanto abandonado, evidentemente por não ser visto como prioridade pela atual administração, tanto que nunca tombaram tantas árvores, dentro daquele espaço, como nos últimos oito anos. No entanto, impnente, o nosso jardim Botânico sobreviveu a esses maus tratos e certamente em breve terá dias melhores nos próximos aniversários.

Inauguração

Hoje, às 12 horas, inauguração do Comitê que coordenará a campanha pela reeleição do vereador Marquinho do PT, sito a avenida Roberto camelier, entre a rua Lauro Malcher e Passagem Alan Kardec, no bairro do Condor. Todos lá, pois Marquinho foi ao longo desses quatro anos um dos mais importantes vereadores, não só da atual legislatura mas alguém que honrou seu mandato ao levar para o plenário da Câmara Municipal de Belém temas de profundo interesse social que transformaram-se em grandes conquistas, tais como o Sistema Municipal de Cultura e a necessidade de um agudo processo de regularização fundiária, capaz de enfrentar a ganância da especulação imobiliária, esta responsável pelo crescimento desordenado e desumano da cidade.


sábado, 25 de agosto de 2012

Ministra Ideli Salvatti sugere os royalties do petróleo como fonte dos recursos


O Governo Federal sinalizou que poderá investir, em 10 anos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. Anunciada pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, a nova posição do Executivo pede como contrapartida apenas que o Congresso Nacional, ao aprovar essa previsão no Plano Nacional de Educação (PNE), defina a fonte desses recursos. Como alternativa, Ideli sugere os royalties do petróleo.

“Se a maioria da Câmara entender que é fundamental, em dez anos, a gente chegar a 10% do PIB [para a Educação], precisa ficar bastante claro de onde vai vir o recurso. Se temos como alternativa os royalties do pré-sal, isso tem que ser feito agora”, disse a ministra, durante reunião, no Palácio do Planalto, com os líderes e vice-líderes da base de apoio ao governo na Câmara para elencar as os projetos prioritários na Casa.
Inicialmente, o texto do PNE apresentado pelo Planalto, em 2010, previa o aumento de dois pontos percentuais nos investimentos para o setor educacional — dos atuais 5% para 7% do PIB. Ao longo dos debates na Câmara, o Governo chegou a admitir 8%. Número que deixava insatisfeitos especialistas e estudantes, que chegaram a promover manifestações e passeatas em frente ao Congresso Nacional. Eles pediam um mínimo de 10% do PIB, para tentar melhorar o ensino no País. Proposta que agora é admitida, após muitas negociações e análises dentro do Ministério da Educação (MEC), comandado por Aloizio Mercadante.
Mercadante lembra que a aplicação do percentual de 10% significa dobrar, em termos reais, o dinheiro destinado à Educação nos orçamentos das prefeituras, dos governos estaduais e da administração federal. “Em termos de Governo Federal, equivale a colocar um MEC dentro do MEC. Ou seja, tirar R$ 85 bilhões de outros ministérios para a Educação”, disse o ministro, em nota divulgada no final do segundo semestre.
A senadora Ângela Portela (PT-RR), em discurso realizado no plenário em junho deste ano, avaliou que um volume maior de recursos viabilizaria o cumprimento de todas as vinte metas e estratégias do Plano, principalmente na área da educação infantil. “Hoje apenas 20% das crianças são atendidas nas escolas de educação infantil. Além disso, é preciso ampliar a meta da educação técnica profissionalizante do ensino superior”, afirmou.
Portela ainda explicou de que maneira serão distribuídos os recursos, a partir da adoção dos 10% do PIB para a Educação. “A ideia é investir 7% do PIB nos primeiros cinco anos de vigência do PNE e o restante nos últimos anos”, afirmou a senadora, que é autora de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 101), apresentada em 2011, sobre o mesmo tema.
PT no Senado

OEA apoia Equador por unanimidade no caso Assange


Brasília - Os países-membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) chegaram a um acordo "aceitável para a maioria de seus representantes" no qual mostram "solidariedade e apoio" ao Equador em sua disputa com a Grã-Bretanha sobre o destino de Julian Assange.
O Canadá foi a única nação que apresentou objeções à resolução. Os Estados Unidos disseram que a declaração poderia seguir adiante, segundo a BBC Mundo.
Um texto comum foi negociado e aprovado após as nações concordarem em não usar a palavra "ameaça".
Diplomatas equatorianos haviam declarado anteriormente que o governo britânico tinha ameaçado invadir a embaixada do país em Londres para prender Assange. O Equador concedeu asilo diplomático ao australiano.
A Grã-Bretanha quer deter o fundador do WikiLeaks para cumprir um acordo de extradição firmado com a Suécia, onde Assange é acusado de crimes sexuais.
O observador britânico na OEA, Philip Barton, negou que seu governo tenha ameaçado invadir a embaixada. "Em nenhum momento o Reino Unido fez nenhuma ameaça à Embaixada do Equador", disse. O diplomata também defendeu o diálogo bilateral para resolver o impasse.
(BBC Brasil/via Agência Brasil)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Herança indigesta

Tudo indica que "papai" Duciomar não emplacará o "tutor" Anivaldo Valle para cuidar dos filhos(população belenense), conforme desejo manifestado no horário eleitoral. No entanto, o atual alcaide conseguiu emplacar, graças a maioria que dispõe na Câmara, um tutor para a CTBel, ou AMUB, conforme vontade de Dudu, para cuidar do trânsito, mesmo depois da viagem de 'papi'.
De minha parte, não só votei contra como adverti ser tal vontade irrealizável, pois trta-se de algo fora da lei. Mais precisamente, a vontade do paizão extrapolando aquilo que determina a Lei Orgânica do Município de Belém, qual seja, a competência privativa do prefeito para nomear e exonerar seus auxiliares, Sem concessões a ex-prefeitos, mesmo aqueles que assumem, à revelia dos "filhos", paternidade indesejada e indesejável. Com efeito, uma herança que ninguém almeja.

Quem insinua ou acusa deve provar o que diz

Alguns jornais de hoje revelam que o "governador" Agnelo Queiroz teria pago R$7,5 mil a João Dias Ferreira, denunciante de um suposto esquema de corrupção no Ministério dos Esportes, por sinal, totalmente improcedente, segundo a Controladoria Geral da União.
Coloquei aspas na palavra governador porque a referida notícia diz que o pagamento foi feito em 2008, logo, Agnelo fez tal pagamento não como governador, já que foi eleito somente em 2010. E muito menos como ministro dos esportes, já que deixou o cargo em 2006.
Diante disso, fica evidente que a notícia tenta forçar a barra para devolver o petista ao foco da CPI, dividindo um pouco das atenções com tucanos como Perillo, contra quem os fatos vão muito além das suposições; contra o editor da revista Veja, Policarpo Quaresma, este, um parceiro de Cachoeira em dez de cada dez reportagens publicadas pela revista e, principalmente, pelos tucanos também de São Paulo, à beira de um ataque de nervos à medida que se aproxima o depoimento de Paulo 'Preto', aquele que comandava os esquemas de propina na empresa Dersa, responsável pela construção do metrô em São Paulo. Fatos? Parece que não importam muito, nesses casos em que a acusação já significa uma condenação.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Investimento estrangeiro direto chega a US$ 8,4 bi em julho e é o maior desde dezembro de 2010

Brasília – O investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo da economia, chegou a US$ 8,421 bilhões, em julho, segundo dados divulgados hoje (23) pelo Banco Central (BC).
O resultado superou a projeção do BC de US$ 7 bilhões para o mês e é o maior desde dezembro de 2010, quando foram investidos US$ 15,374 bilhões no país. O resultado também é o maior para meses de julho, segundo a série histórica do BC, iniciada em 1995. Em julho de 2011, o IED ficou em US$ 5,982 bilhões.
De janeiro a julho, o IED acumula US$ 38,141 bilhões, ante US$ 38,484 bilhões de igual período do ano passado. Para o ano, a projeção do BC é que sejam investidos no país US$ 50 bilhões. No ano passado, o IED ficou em US$ 66,66 bilhões.
O IED foi mais que suficiente para o cobrir o déficit em transações correntes, saldo negativo das compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil com o mundo, que chegou a US$ 3,766 bilhões, em julho, e acumulou US$ 29,108 bilhões nos sete meses do ano.
(Agência Brasil)

Sucataria

A CTBel anuncia que vai fazer leilão dos muitos ônibus velhos que tomam conta de quase todo o espaço físico da companhia. A propósito, não há dia que não se veja coletivo no prego atrapalhando o trânsito, sendo frequente até ver-se três ou quatro nessa situação, em determinado trajeto.
Talvez, para evitar essa "invasão" e os transtornos causados diariamente à população, fosse hora da CTBel apertar no rigor da fiscalização na medida em que as sucatas que vão a leilão não são tão diferentes de muitas que trafegam pela cidade, não sendo absurda a hipótese de recompra com posterior incorporação à frota dessas bugingangas motorizadas. Por isso, só uma fiscalização verdadeira é capaz de condenar definitivamente essas latas-velhas e obrigar a renovação da frota, de fato, e não apenas na planilha do reajuste da tarifa.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O réquiem da privataria


(Extraído do blog Belém Debates)

Calote de R$200,00 do governo do estado pode resultar em greve

Na próxima semana, é possível que os professores da rede estadual entrem em greve por conta do calote sofrido a quando da implantação do piso salarial nacional, só concedido por Jatene após a SEAD retirar R$200,00 da gratificação do FUNDEB do contracheque dos servidores e transferir parte disso para o piso, sendo que R$90,00 tomaram doril, sem que se saiba, pois o governo não explica, o que foi feito com essa tunga de noventa reais dos salários de cerca de cem mil servidores.
Espera-se que não tenham ido pro tal "supéravit primário", tão festejado por Simão, pois isso representaria apropriação indébita do dinheiro alheio, mal costume que todo mundo sabe como o povo costuma chamar.

A favor do tempo

Segundo se comenta, a prefeitura enviou ao Ministério Público a documentação referente às obras que cobrirão parte do canal da av. Visconde de Souza Franco.
Agora, espera-se uma análise bem detalhada por parte do MP, com a possibilidade de uma decisão somente para o ano que vem, quando, espera-se, tenhamos à frente da PMB alguém bem mais sensato e indisposto a tocar pra frente esse projeto totalmente contrário aos interesses da população.

'Taradão' liberado pelo STF

Em meio ao julgamento da Ação Penal Nº470, vulgo 'mensalão', o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar Taradão, um dos mandantes do assassinato da missionária Dorothy Stang, sob a alegação de que não há sentença transitada em julgado que justifique a manutenção da prisão.
No entanto, houve um julgamento, uma condenação e uma sentença que mandou Taradão cumprir 30 anos de prisão. Logo, independente de qualquer recurso que permita ao réu responder em liberdade, fica para nós, o povo que não conhece a fundo as "brechas" que a lei oferece a quem têm recursos financeiros, a sensação do triunfo da impunidade e justiça seletiva, aquela que beneficia apenas quem contrata advogados caríssimos e tira proveito dessas "brechas".
Por isso, qualquer julgamento que se queira dar como fruto do clamor da opinião pública não passa de manipulação politiqueira com a finalidade de obter dividendos eleitorais de seus resultados. Ainda assim, com remotas chances de apoio popular, exatamente porque a população não crê em uma justiça que considera um assassino tão vil como inocente.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Oi pode ser punida de novo, agora por venda casada

Operadora já sofreu multa de R$ 10 milhões da Anatel por oferecer serviços de banda larga mais baratos quando vendidos em 'pacote' do que separados; empresa nega a prática


247 – Depois de ter suas vendas suspensas durante 11 dias pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a operadora Oi corre o risco de sofrer outra punição, desta vez por venda casada. A empresa já sofreu uma multa de R$ 10 milhões por vender serviços de banda larga mais barados quando estão em 'pacotes' do que isoladamente. A prática é banida e configura venda casada para a agência reguladora.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a Conselho Diretor da Anatel quer mais fiscalização sobre a empresa, para saber se ela ainda pratica a irregularidade. A Oi já tentou recorrer da multa mais de uma vez, mas teve seus recursos negados. Caso seja detectado que a operadora continue fazendo esse tipo de venda, a agência informa que adotará medida mais energética, como suspender a negociação de serviços de banda larga.
A empresa defende que "cumpre rigorosamente" a regulamentação da Anatel e que "não condiciona a venda de um serviço à aquisição do outro". No mês passado, a Oi foi proibida pela Anatel de vender novos chips em cinco Estados, durante 11 dias, até apresentar um plano de melhoria nos serviços, assim como a Tim e a Claro.

Tucanos: provocações juvenis, na boca de liberais senis

Dilma interrompe o controle oligopólico instaurado por FHC (que garantia privilégios para algumas empresas) e democratiza o acesso às vias férreas para outros setores


Tucanos “pira” com o Programa de Investimento em Logística lançado por esses dias.
Fingem felicidade com a suposta aproximação do governo de Dilma Rousseff ao o seu ideário privatizante. Apenas fingem. No fundo, destilam ódio e mágoa.
Primeiro, tentam passar a imagem de que os governos petistas seriam estatistas e socializantes. Para depois ironizar a proposta de Dilma, dizendo que a mesma é uma invenção tucana e que teria seduzido a presidenta.
Infelizmente, o governo Lula, os governos estaduais e municipais petistas são menos “estatistas” do que eu gostaria.
Aliás, o discurso esquizofrênico tucano difunde uma grande mentira: que as PPP´s seriam uma inovação ideológica. Nada disso. PPP é apenas uma modalidade, dentre várias, de participação do capital privado nos negócios públicos. Que existe há 500 anos!
Segundo: tanto Dilma, quanto Lula afirmaram em suas três campanhas que seus governos teriam que assumir fortes parcerias com setores do empresariado. O poder público não tinha e nem tem poupança pública para bancar investimentos estruturantes sozinho. FHC deixou o país quebrado. Com baixíssimas reservas internacionais e dívida pública multiplicada por 10. E quem não se lembra da “Carta aos Brasileiros” que Lula assinou e que muitos chamaram de “carta aos banqueiros”? Ora, não há decepção, nem mudança de rumos, no sentido falsamente festejado pelos tucanos.
Então, qual é a diferença?
FHC vendeu patrimônio ferroviário, sucateou mobiliário e redes férreas, concedeu o controle exclusivo de uso das vias para alguns oligopólios (que podem “vender” seu uso, a seu bel prazer) e deixou o setor sem qualquer regulação pública. O resultado disso é que várias atividades ou serviços concedidos já mudaram de mãos muitas vezes, sem que as primeiras beneficiárias investíssem o que era esperado ou fossem punidas pelos apagões, caladões ou pelas crises, como nos serviços de trens urbanos no Rio de janeiro.
Dilma interrompe o controle oligopólico instaurado por FHC (que garantia privilégios para algumas empresas) e democratiza o acesso às vias férreas para outros setores; estabeleceu condições rígidas a serem cumpridas pelas empresas concessionárias; inclusive no quesito investimento; criou uma empresa estatal para planejamento e regulação das tais parcerias (fiscalizar serviços, investimentos, controlar preços de pedágios etc).
De fato, o que Dilma está implementando nem de longe pode ser comparado a um tipo de “capitalismo de estado”. Mas, por certo, não é “feira do Paraguay” instituída pelos tucanos, nos tempos da privataria.
A ironia tucana é gaguejante. Provocação miúda. Coisa juvenil na boca de liberais senis. Esquizopolítica: elogia, como se estivesse criticando. Critica como quem pensasse: por que não fizemos isso antes?
Por que?
Porque a parceria público privada tucana teve uma promessa não cumprida: vender patrimônio público para investir em infraestrutura, educação e saúde! Investiram? Não! Perguntem ao Serra e ao reporter Amaury Ribeiro Junior, autor do “A privataria tucana”, onde foi parar boa parte do dinheiro arrecadado com os leilões de FHC!
Neila Batista é militante petista e ex-vereadora do PT em Belo Horizonte(Portal do PT)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O futuro do PSDB na era pós-Serra

Em debate na Folha, ao sugerir que poderá se candidatar a presidente da República pelo PSDB, o governador paulista Geraldo Alckmin expressava um sentimento que começa a tomar conta do partido: acabou a era José Serra, o pior período de um partido que, durante algum tempo, atraiu o pensamento renovador brasileiro.
A própria cobertura dos jornais paulistanos – em geral favoráveis a Serra – não mais esconde a personalidade e o estilo do candidato.
Serra durante lançamento de sua candidatura. Foto: Deputado estadual Carlos Bezerra Jr.
Serra durante lançamento de sua candidatura. Foto: Deputado estadual Carlos Bezerra Jr.
Na quinta, o Estadão mostrava Serra defendendo o trânsito em São Paulo (“poderia ser pior não fossem os investimentos”) e informava que ele era o único candidato a se locomover de helicóptero pela cidade, ao custo de R$ 3 mil a hora.
Na sexta, a Folha relatava a viagem de Serra no Metrô e seu curioso elogio da superlotação: é superlotado porque é bom e sai sempre no horário. Além das vaias recebidas e das sugestões para que viajasse em horário de pico.
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A falta de discernimento, de propostas, a imagem constantemente mal humorada, a falsa naturalidade com que se mistura ao povo, tudo isso contribuiu para o esfacelamento antecipado da campanha. A ponto da pesquisa Ibope-Globo apontar que, em um eventual segundo turno, Serra, o político duas vezes candidato à presidência da República, seria derrotado pelo inexpressivo Celso Russomano por acachapantes 45 a 33.
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Com Serra fora do caminho, o PSDB poderá tentar buscar alguma rota que lhe permita recuperar a dimensão nacional que um dia teve.
Não será fácil. Principalmente porque seu principal ideólogo, Fernando Henrique Cardoso, parece ter pendurado definitivamente as chuteiras.
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O problema central do PSDB foi ter aberto mão de todas suas ideias a partir da era Serra. Trocou propostas por ataques destrambelhados a adversários, exploração da intolerância e do preconceito, inaptidão para gestão e para todas as novas ideias que mudaram a forma de pensar do país nas últimas décadas, uso recorrente de dossiês e de ataques difamatórios.
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Hoje em dia, o país parece ter superado definitivamente as quizílias ideológicas entre privatistas x estatistas. Já entrou definitivamente no terreno do pragmatismo consistente.
Com seu pacote de concessões, anunciado na  semana passada, a presidente Dilma Rousseff encampa um conjunto de princípios de uma certa ala desenvolvimentista do PSDB de meados dos anos 90, que acabou desprezada pelo próprio partido, engolfado que foi pelo liberalismo inconsequente dos anos seguintes.
Havia um pensamento de centro-esquerda com posições muito claras sobre o papel do Estado, do setor privado, de políticas industriais, da importância de políticas sociais inclusivas.
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Com tais ideias vitoriosas – e em mãos do PT -, a disputa se dará no campo da competência de gestão. No momento, destacam-se três gestores formidáveis, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, Antônio Anastasia, de Minas Gerais, e Eduardo Paes, prefeito do Rio.
Alckmin terá que demonstrar uma criatividade e competência administrativa excepcional – que até agora não apareceu – se quiser se destacar e se tornar a esperança tucana em 2014.
(Carta Capital)

Arruda é condenado no caso violação do painel eletrônico do Senado


Na época, Arruda era  líder do governo FHC no Senado

Onze anos após o escândalo da violação do painel eletrônico do Senado, na votação secreta que levou à cassação o senador Luiz Estevão (PMDB-DF), a Justiça Federal em Brasília condenou o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e mais três pessoas por improbidade administrativa. O juiz Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20ª Vara Federal, considerou que Arruda praticou ato de improbidade ao ordenar a quebra do sigilo da votação.

O magistrado não aceitou a justificativa, apresentada por Arruda em depoimento à Justiça, de que, na noite anterior à decisão sobre Estevão, não determinou a Regina Célia Borges, então diretora do Serviço de Processamento de Dados do Senado (Prodasen), que violasse o painel eletrônico. O ex-senador disse ter pedido a ela para conferir a segurança do equipamento, ressaltando que falava em nome do então presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (do extinto PFL e atual DEM), morto em 2007.

No início de 2001, quando o escândalo eclodiu, Arruda negou qualquer envolvimento no acesso à lista de votação. Pouco depois, confessou ter recebido o material e, ameaçado de cassação, renunciou ao mandato.

Participação

Para o juiz, baseado em vários depoimentos colhidos ao longo do processo, Arruda "teve participação expressiva nas ações de articulação dos envolvidos e de acesso e conhecimento das informações sigilosas obtidas".

"No caso dos autos, evidencia-se que José Roberto Arruda buscou por vontade própria, deliberada e conscientemente, atuar, determinando providências que resultaram na violação do painel do Senado, violação esta consubstanciada no conhecimento dos votos proferidos na sessão do dia 28 de junho de 2000, com a quebra do sigilo constitucional da votação", sentenciou o juiz, em decisão do dia 10 de agosto.

Arruda foi condenado à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, ao pagamento de 100 salários de senador (contracheque da época da cassação de Estevão) e ainda ficou proibido de ter contratos com o poder público.
(Os Amigos do Presidente Lula)

sábado, 18 de agosto de 2012

Lentidão do Simão

Com exatos dois anos de atraso, o governo do estado anuncia para dezembro próximo o início das obras da 2ª etapa do Ação Metrópole, que prevê o prolongamento da Av. João PauloII por 4km, avançando da passagem Mariano, no bairro Curió/Utinga, em Belém, até a avenida Mário Covas, em Ananindeua. A previsão oficial, segundo os jornais locais noticiam, é que essa obra seja concluida em dezembro de 2013, pouco provável em se tratando de data muito distante das eleições de 2014, quando Jatene tentará a reeleição, sendo mais provável que fique pronta lá para junho de 2014, prazo fatal permitido pela legislação eleitoral para inaugurações dessa natureza.
Hoje, a população da Região Metropolitana de Belém só tem a lamentar a lerdeza do governador, que paralisou obra tão fundamental por intermináveis dois anos, principalmente por conta do sofrimento que tem sido transitar pelos corredores viários de Belém atingidos pela obra do BRT. Com efeito, Jatene é tão responsável quanto Duciomar por esses transtornos, pois, se tivesse sido mais cumpridor dos seus deveres institucionais, já teria concluido a obra da João PauloII e oferecido uma alternativa a Almirante Barroso. Uma pena!

Dilma sanciona LDO com vetos ao texto aprovado no Congresso Nacional

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff sancionou ontem (17), com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, aprovada pelo Congresso Nacional em julho. A Secretaria de Imprensa da Presidência da República não informou quantos vetos nem quais trechos foram suprimidos. O texto final só deverá ser publicado no Diário Oficial da União na segunda-feira (20).
Pelo texto aprovada pelo Congresso, o valor do salário mínimo no ano ficou determinado em R$ 667,75. Ele também previa que o superávit primário do setor público consolidado seja 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), dos quais a União (orçamentos fiscal e da seguridade social) vai contribuir com 2,15% e os estados e municípios com 0,95%.
Na redação final da LDO no Congresso, ficou mantida a flexibilidade fiscal solicitada pelo Executivo de diminuir a meta em até R$ 45,2 bilhões (0,9% do PIB), caso a programação se destine a investimentos prioritários. Pelo texto do Congresso, a dívida líquida do setor público consolidado deve ser equivalente a 32,5% do PIB, em 2013.
Durante a votação, os parlamentares retiraram da LDO um dispositivo que instituía o regime diferenciado para estatais, como a Petrobras e Eletrobras, fazerem contratações, via licitação, com critérios de preços diferentes das tabelas oficiais de custos.
(Agência Brasil)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Que liberdade é esta?

Do PMDB dos dias de hoje, que diria o Doutor Ulysses? Digo, aquele que enfrentou os cães raivosos da ditadura, ironizou a “eleição” de Ernesto Geisel ao criar sua anticandidatura e liderou a campanha das Diretas Já. E do PDT, que diria Leonel Brizola, um dos poucos a esboçarem uma tentativa de resistência ao golpe de 1964, cassado e exilado, no retorno vigiado pelo poder ditatorial no ocaso, e ininterruptamente perseguido pela Globo? Quem ainda recorda as duas notáveis figuras tem todas as condições para imaginar o que diriam.

A CPI do caso Cachoeira acaba de escantear a convocação do jornalista Policarpo Jr., diretor da sucursal de Veja em Brasília, que por largo tempo manteve parceria criminosa com o contraventor. As provas irrefutáveis da societas sceleris apresentadas por CartaCapital na edição da semana passada não somente foram olimpicamente ignoradas pela mídia nativa, o que, de resto prevíamos, mas também não surtiram efeito algum junto à CPI. A qual, como se sabe, teria de apurar em todos os aspectos os crimes cometidos pelo talentoso Carlinhos e seus apaniguados. Entre eles, está demonstrado, Policarpo Jr.

Se as façanhas da semanal da Editora Abril não entraram na pauta da CPI é porque aqueles que nela representam PMDB e PDT são contrários à convocação do jornalista de Veja. Há precedentes para explicar. Sem justificar, é óbvio. Quando dos primeiros sinais de que Policarpo Jr. estava envolvido no entrecho criminoso, um dos filhos de Roberto Marinho foi a Brasília para um encontro com o vice-presidente da República e líder peemedebista Michel Temer. Tomava as dores de Roberto Civita, nosso Murdoch subtropical, sob a alegação de que alvejar Veja significaria mirar na mídia nativa em geral e pôr em xeque a liberdade de imprensa. Outro encontro, no mesmo período, Temer teve com o presidente-executivo da Abril, Fábio Barbosa. Cabe lembrar que fato igual não se deu nos tempos da censura dos ditadores a alguns órgãos de imprensa, quando os Marinho se relacionam com extrema cordialidade com os ministros da Justiça (Justiça?), e Veja  estava sob censura feroz.

E eis que surgem as provas cabais da participação de Policarpo Jr., mas a vontade dos barões midiáticos prevalece, com a inestimável contribuição do PDT, escudado nos argumentos de um notório simpatizante das Organizações Globo, Miro Teixeira, idênticos, palavra por palavra, àqueles usados por um dos Marinho na conversa  com Temer. Donde, caluda, como se nada tivesse ocorrido, de sorte a cumprir a recomendação da casa-grande: nada de encrencas, deixemos as coisas como estão. Encrencas para quem? Para a minoria privilegiada, omessa. E a liberdade de imprensa? É a de Veja agir como bem entende.

Encaro meus acabrunhados botões, e pergunto: e que diria vovô Brizola de Brizola Neto? Será que Miro Teixeira pesa mais na balança do poder do que o ministro do Trabalho? Pesa ao menos dentro do PDT, a ponto de ofender impunemente a memória do engenheiro Leonel. É a observação dos botões, sugerida como conclusão inescapável.

Confesso algo entre o desconforto e o desalento. Indignação e revolta eu experimentava durante a ditadura, hoje sobrevém a desesperança. A mídia nativa é o próprio alicerce da casa-grande. Não há, dentro do seu espaço, impresso ou não, uma única voz que se levante para pedir justiça. É o silêncio compacto da turba, enquanto os seus porta-vozes invectivam contra a corrupção, sempre e sempre petista, e desde já decidem o resultado do processo do chamado “mensalão”. Pretendem-se Catões, são piores que Catilina.

Os botões me puxam pela manga. Ah, sim, esqueci: uma voz se levanta, a do Estadão, para noticiar que Gilmar Mendes, este monstro sagrado da ciência jurídica nativa, solicita um inquérito público a respeito de CartaCapital. Motivo: a nossa denúncia da sua participação do valerioduto mineiro. Mendes diz até ter estudado na Alemanha, deveria saber, porém, que no caso o único caminho é nomear advogado e mover demanda no Penal.

Em compensação, esta semana Roberto Jefferson se tornou personagem de destaque por ter apontado no ex-presidente Lula o chefão da quadrilha. Ele mesmo, o Jefferson que no começo da história, quando já havia embolsado 4 milhões de reais despejados pelo valerioduto nos seus bolsos, cuidou de isentar o então presidente.

Nem tudo é desgraça nas pregas do momento: na terça 14, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou por unanimidade a decisão de primeiro grau que reconhece como torturador o coronel Carlos Brilhante Ustra, comandante do DOI-Codi por certo período dos anos de chumbo. É a primeira vez que um órgão colegiado da Justiça brasileira afirma os crimes de um agente da ditadura civil-militar. Com isso, abre-se a porta para processos similares no Cível. A demanda movida pela família Teles, que conta com cinco torturados na masmorra do coronel Ustra, valeu-se do destemor e do saber do jurista Fábio Konder Comparato, infatigável na defesa da causa. Seu desfecho, pelo menos até agora, representa um avanço, mas a lei da anistia, condenada nas instâncias internacionais e tão limitativa das nossas aspirações democráticas, continua em vigor.

Ao cabo da semana, os botões sustentam condoídos que a casa-grande está de pé, inabalável, certa da cordialidade da senzala, como diria Sérgio Buarque de Holanda.

(Mino Carta)

Governo oferece 15% a servidores de 18 setores

Proposta é a mesma oferecida a delegados e peritos da Polícia Federal e abrange 18 setores do serviço público; em reunião realizada hoje, líderes sindicais consideraram oferta insatisfatória, mas aceitaram debater ajustes; nova rodada de negociações foi agendada para este sábado

Agência Brasil/via 247– O governo federal propôs nesta sexta-feira reajuste de 15,8%, a ser pago até 2015, a 18 setores do serviço público federal, enquadrados no Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e nas carreiras da Previdência, Saúde e Trabalho (PST).
A informação é da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representou os servidores em reunião, com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. A proposta foi considerada insatisfatória, mas os líderes sindicais aceitaram debater ajustes na oferta. Uma nova rodada de negociações foi agendada para este sábado 18, às 14h.
A proposta feita à Condsef é idêntica às já apresentadas aos técnicos administrativos das universidades federais e aos peritos e delegados da Polícia Federal (PF). Segundo o secretário-geral da entidade, Josemilton Costa, a oferta não atende à pauta de reivindicações dos 18 setores, que reúnem 500 mil trabalhadores do serviço público federal.
Os servidores pleiteavam equiparação com as carreiras contempladas pela Lei 12.277 – que trata dos rendimentos de engenheiros, arquitetos, economistas e geólogos dentro do funcionalismo. De acordo com Costa, a justificava do governo para não conceder a equalização são as restrições orçamentárias no momento de crise econômica.
Costa diz que, apesar da insatisfação com o percentual, foi alcançado um consenso no sentido de incorporar o reajuste aos vencimentos básicos das carreiras, e não às gratificações. Os sindicalistas também querem uma proposta que contemple separadamente servidores de nível superior, técnicos administrativos e auxiliares – em lugar de um aumento linear, como foi proposto. "Essa reunião pelo menos apontou um caminho. A nossa área técnica vai se reunir com os técnicos deles [do Ministério do Planejamento] para buscar uma proposta que fortaleça o vencimento básico. Vamos buscar o menos pior para os trabalhadores."
As categorias representadas na reunião desta sexta-feira estão em greve desde o dia 18 de junho. Segundo Costa, elas detêm os salários mais baixos do funcionalismo público. "Quando essa lei [12.277] aumentou os salários de engenheiros, arquitetos e geólogos de R$ 5,9 mil para R$ 10,2 mil criou um fosso de 78% com relação às demais carreiras. Estamos negociando a equiparação desde 2010", informou.
O secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, tem reuniões marcadas com entidades e sindicatos que representam os servidores públicos até a noite de hoje, além de encontros agendados para amanhã.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Emprego bombou em julho

No acumulado do ano, ocorreu expansão de 3,25% no nível de emprego, equivalente ao acréscimo de 1,23 milhão postos de trabalho.


O Brasil criou 142.496 empregos com carteira assinada em julho, 18,31% a mais do que o total gerado no mês anterior (120.440). O saldo positivo foi resultado de 1,75 milhão admissões e 1,61 milhão demissões.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Um ano antes, haviam sido gerados 140.563 novos empregos, de acordo com o MTE. O crescimento na comparação anual foi de 1,38%. Foi a segunda vez neste ano em que é registrada alta na comparação com o mesmo mês de 2011.

“O bom desempenho desse mês parece indicar uma reação do mercado de trabalho em relação ao comportamento mais modesto verificado no primeiro semestre do corrente ano”, disse o ministério na apresentação dos números.

No acumulado do ano, ocorreu expansão de 3,25% no nível de emprego, equivalente ao acréscimo de 1,23 milhão postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 1,54 milhão postos de trabalho, correspondendo à elevação de 4,09%.

E as vendas no comércio sobem 1,5% em junho.


Fonte: Conversa Afiada/via Vermelho

Tucanos expõe seus complexos de culpa, ao confundir concessão com privatização

Como bem disse a presidenta Dilma, o governo não está vendendo ativos ou pagando dívidas. Está simplesmente cobrando de segmentos empresariais que tenham outra atitude diferente da tradicional durante séculos, quando o dinheiro público era usado para bancar a infra-estrutura do país, sendo muitas vezes ainda desviado de suas finalidades, o que sempre resultou na "privatização" desses recursos. Agora, o governo está chamando à parceria nos custos quem sempre usufruiu de graça aquilo que o poder público construía.
Para nós, aqui do Pará, o exemplo mais flagrante é a obra necessária para fazer o rio Tocantins tornar-se navegável os doze meses do ano, obra essa que tem um custo estimado em R$350 milhões. Durante muito tempo, alguns segmentos políticos da terra pressionaram para que o dinheiro público bancasse essa obra sozinho. Até que uma reunião do Ministério dp Planejamento com a bancada do Pará chamou às falas a Vale, seguramente a maior beneficiária da referida obra, para assumir uma parceria que banque esses custos.
Voltando ao ponto inicial, é isso que o governo faz com as concessões de ferrovias, rodovias e aeroportos à iniciativa privada. Que assumam suas tarefas capitalistas e deixem de esperar pelo estado, que tanto antipatizam, para fazer aquilo que é necessário para impulsionar nosso desenvolvimento. Simples assim

Governo anuncia aumento de R$ 42,2 bi no limite de endividamento dos estados

O governo federal acaba de anunciar aumento de R$ 42,2 bilhões no limite de contratação de operação de crédito para 17 estados. A novidade foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, aos governadores de estado, em reunião que acontece neste momento.
A novidade é resultado da revisão referente a 2012 do Programa de Ajuste Fiscal (PAF), acordo entre a União e os estados. Os recursos devem ser utilizados em infraestrutura, mobilidade urbana, saneamento ambiental e habitação. Do valor anunciado, São Paulo, que tem o maior orçamento entre os estados, ficará com quase R$ 12 bilhões.
(Agência Brasil)
PS- Como se vê, toda aquela lenga lenga de domingo, de resultado primário, de austeridade tucana não passa de balela. Há uma disposição maior do governo federal em aliviar o caixa dos estados, independente do partid dos que atualmente governam esses estados.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Trabalhadores nascidos em julho podem sacar PIS a partir de hoje

Trabalhadores que nasceram em julho podem sacar a partir de hoje (15) recursos do Programa de Integração Social (PIS), relativos ao calendário 2012/2013. A liberação do dinheiro por meio de saque ocorre conforme o mês de nascimento. Quem nasceu em agosto poderá fazer o saque a partir do dia 22 deste mês. Para os nascidos em setembro, o saque é a partir do dia 29 deste mês, conforme o calendário divulgado pela Caixa, gestora do PIS.
O saque dos recursos é para os trabalhadores que não têm conta na Caixa e não estão vinculados a uma empresa conveniada. O dinheiro pode ser retirado em terminais de autoatendimento, casas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou agências do banco.
Para os trabalhadores que têm conta na Caixa, os recursos começaram a ser liberados no dia 24 de julho. No caso daqueles que trabalham em empresas conveniadas ao banco, o benefício foi creditado diretamente na folha de pagamento de julho e agosto. Segundo a Caixa, mais de 27 mil empresas estão cadastradas, o que significa que aproximadamente 2,9 milhões de empregados recebem o abono ou os rendimentos do PIS em seus contracheques.
No total, 17,9 milhões de trabalhadores têm direito ao abono salarial e cerca de 27 milhões podem sacar os rendimentos do PIS.
O abono é um direito dos trabalhadores cadastrados no PIS ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) até 2007, que tenham trabalhado no mínimo 30 dias, consecutivos ou não, no ano de 2011, com Carteira de Trabalho assinada pela empresa. Também é preciso ter recebido, em média, até dois salários mínimos mensais e que os dados tenham sido informados corretamente pela empresa ao Ministério do Trabalho e Emprego na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do ano-base 2011.
O saque dos rendimentos é para o trabalhador cadastrado no PIS ou Pasep até 4 de outubro de 1988 e que tenha saldo na conta PIS. O pagamento obedece ao mesmo calendário do abono salarial.
O saque do saldo da conta PIS é permitido ao trabalhador que apresentar algum dos motivos previstos em lei: aposentadoria, invalidez permanente, reforma militar, transferência para a reserva remunerada, tratamento de aids ou câncer do titular ou de seus dependentes, morte do titular ou como benefício assistencial a pessoa com deficiência, ao idoso e ao participante com idade igual ou superior a 70 anos.
Para saber se tem direito ao abono salarial ou aos rendimentos do PIS, o trabalhador pode consultar a página da Caixa na internet, escolhendo as abas Você, Serviços Sociais, PIS e Consulta ao Pagamento.
Outra forma de consulta é pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), no telefone 0800 726 0101, opção 2. O serviço funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Ao fazer a consulta pela internet ou pelo telefone, o trabalhador deve sempre ter em mãos o número do PIS.
Confira o calendário de pagamentos para quem não tem conta na Caixa Econômica Federal:
 
NASCIDOS EM:
Julho         recebem a partir de 15/08/2012
Agosto      recebem a partir de 22/08/2012
Setembro  recebem a partir de 29/08/2012
Outubro     recebem a partir de 12/09/2012
Novembro recebem a partir de 19/09/2012
Dezembro recebem a partir de 26/09/2012
Janeiro     recebem a partir de 9/10/2012
Fevereiro recebem a partir de 17/10/2012
Março      recebem a partir de 24/10/2012
Abril         recebem a partir de 13/11/2012
Maio        recebem a partir de 21/11/2012
Junho       recebem a partir de 28/11/2012
(Agência Brasil)

CPI ouve Pagot, Cavendish e Paulo Preto no final de agosto

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a rede de influências do bicheiro Carlinhos Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), marcou, nesta terça-feira, as datas dos depoimentos de três peças-chave para as investigações. O ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, será ouvido no dia 28 de agosto.

Pagot foi demitido do Dnit no ano passado após denúncias de um esquema de pagamento de propina para a cúpula do PR, partido ao qual era filiado, em troca de contratos para obras. Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal mostram que Cachoeira comemorou a saída de Pagot do Dnit. O ex-diretor afirma que a quadrilha do bicheiro trabalhou para derrubá-lo por supostamente não ceder às pressões no sentido de favorecer a Delta em licitações com o órgão.

Segundo Vital do Rêgo, Pagot acusou a tentativa do esquema de Cachoeira em se infiltrar no órgão e, por isso, teve preferência na marcação do depoimento. Inicialmente, quem iria depor nesta data era o ex-presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, acusada de alimentar a quadrilha de Cachoeira e as empresas de fachada do bicheiro.

Também no dia 28 de agosto irá depor Adir Assad, empresário de São Paulo também suspeito de relações com a Delta. No dia 29 de agosto, estão marcados os depoimentos de Cavendish e de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado por Pagot de tentar fazer caixa dois para o PSDB paulista com recursos do Dnit.

Habeas-corpus
Acostumado ao silêncio de grande parte dos convocados para depor, o presidente da CPI afirmou que as oitivas representam menos de 20% da investigação do colegiado. "Nós sempre esperamos habeas-corpus. São instrumentos que apenas aumentam o caixa dos escritórios da defesa e atrapalham os trabalhos do Supremo Tribunal Federal. Os depoimentos têm menos valia do que as provas técnicas que podem ser consultadas pelos parlamentares na sala-cofre. Essas têm mais de 80% da importância da investigação", disse. Do Terra

Devolvam o roubo!

A prisão do presidente do IPAMB e alguns auxiliares, inclusive o presidente do sindicato dos servidores municipais, eleito para representar a categoria, jamais para roubar os parcos ganhos desses servidores, merece uma tomada de posição da direção da Cãmara Municipal de Belém, afinal, foi votado um projeto que majorava a contribuição dos servidores como alternativa ao imenso rombo verificado nas contas daquele instituto.
Porém, desde uma audiência pública realizada por iniciativa do vereador Otávio Pinheiro, percebe-se que as razões oficiais para justificar o rombo são desmentidas pelos fatos. Ou seja, o tal rombo é fruto de ladroagem grossa, nunca por desequilíbrio entre o número de contribuintes e o número de beneficiários, com esses aumentando desproporcionalmente em relação a aqueles.
Nesse sentido, como poder fiscalizador dos atos do Poder Executivo, à Câmara caberá o papel de pelo menos sustar aquilo que exorbitou das atribuições da prefeitura, providenciando a devolução aos servidores daquilo que lhes foi criminosamente surrupiado. É o mínimo que a CMB pode fazer no momento.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Uma boa ideia que se aplica a Belém


O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, apresentou, sexta-feira última, algumas metas do seu plano de governo na área da habitação. Em visita à Praça da República, no centro de São Paulo, Haddad prometeu, se eleito, desapropriar imóveis ou áreas degradadas no centro da capital paulista para construir 55 mil novas moradias nos primeiros quatro anos de governo.

"A ideia é a seguinte: algumas áreas que estão degradadas vão ser desapropriadas e nós vamos construir a moradia, construir os equipamentos e vamos liberar os três primeiros pavimentos, provavelmente o subsolo, o térreo e a sobreloja para exploração comercial. Então é isso que vai financiar, porque o terreno de certa maneira vai voltar para a cidade na forma de exploração comercial. Vamos construir edifícios de apartamentos para moradores de todas as classes sociais. (Vamos construir) também para a classe média ter acesso à moradia no centro. Não há necessidade de grandes investimentos", explicou.

Além disso, Haddad falou que pretende beneficiar mais 70 mil famílias da cidade, com o projeto de reurbanização de favelas, e outras 200 mil, com a regularização fundiária. Quando questionado sobre qual a estimativa de custo, principalmente para a produção das tais 55 mil habitações, ele recorreu ao programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

"Nós não precisaremos contar com mais do que o subsídio oferecido pelo Minha Casa, Minha Vida, porque o grande argumento (da atual gestão) para não participar do programa é o preço da terra em São Paulo. Sob alegação de que não há terra disponível para o programa. Na nossa visão é um equivoco porque você tem que trabalhar com o conceito de solo criado e há muito equipamento ocioso ou subutilizado que pode dar condição para produzir moradia na cidade."
Como se vê, uma ideia sob medida para nossa cidade que vê seu centro histórico abandonado, enquanto a população de poder aquisitivo mais modesto é empurrada para áres mais longínquas em favor dos interesses da especulação imobiliária e crescimento desordenado.

E agora Aécio? Entrevista do delegado da PF na Folha complica Azeredo e tucanos

Na segunda-feira o jornal Folha de São Paulo entrevistou o delegado da PF Zampronha, que investigou a Ação Penal 470, apelidada de 'mensalão'.

O jornalão manchetou evazivamente: "Para delegado, mensalão é maior que o julgado no STF".

A manchete induz o leitor a pensar que os petistas, que tiveram a vida devassada, teriam cometido mais coisas do que foram acusados, porém o que se extrai do texto é que a parte maior dita pelo delegado seria um grande esquema de lavagem dinheiro, que envolve corruptores, e muito mais gente de todos os partidos, sobretudo o tucanato e seus aliados, que não foram devidamente investigados.
Pela entrevista, se conclui que o mensalão tucano de 1998 foi (com provas) tudo aquilo que a imprensa acusou de ser o chamado mensalão petista, enquanto o petista, segundo o delegado, ficou, em parte, nas más intenções, sendo abortado sem chegar a perpetrar grande parte dos crimes atribuídos, o que mostra a farsa do processo.

Segundo as palavras do delegado, dá para concluir:

1) o mensalão tucano teve um ciclo criminoso completo, com começo, meio e fim. Ou seja, houve empréstimos dos bancos, via empresas de publicidade, e foram quitados com dinheiro arrecado pelo esquema, inclusive desviado de estatais.

2) o próprio delegado afirma que, a exemplo do mensalão tucano, os empréstimos ao PT eram reais, e não simulados como afirmou o Procurador-Geral, e seriam (mas não foram), quitados com dinheiro arrecadado da corrupção, replicando o que fizeram os tucanos.

3) Não conseguiram provas contra José Dirceu, e o jornalão tem uma forma peculiar de dizer isso ao escrever: "Sobre Dirceu, o delegado da PF diz: Há vários elementos que indicam que ele sabia dos empréstimos e dos repasses para os políticos". Ora, indícios exigem investigações para comprovar ou não. Quando investigaram a vida, os sigilos bancários e telefônicos de Dirceu, os testemunhos, tudo isso mostrou distância dos demais envolvidos. Ou seja, quanto mais devassaram a vida de Dirceu, mais as provas apontaram para o sentido contrário às acusações e indícios iniciais.

4) O delegado também acredita que a denúncia deveria ser de caixa-2 e não de compra de votos. Ele, inclusive acha que caixa-2, conforme o caso, poderia levar doadores de campanha e operadores do mercado financeiro a serem denunciados por lavagem de dinheiro.

5) O PGR também errou ao denunciar funcionários que eram meros assessores, e diretores do Banco Rural sem responsabilidade pelos empréstimos.

6) Segundo acredita o delegado, a parte que teria provas mais robustas seria o caso Visanet. Ele acredita que o dinheiro foi público. A defesa alega que foi privado. É coisa que os juízes do STF terão que decidir com base nos estatutos e normas das empresas.

7) Resumindo, o 'menlasão' petista foi sem nunca ter sido, pois os empréstimos ao PT foram reais e não chegaram a ser quitados com dinheiro desviado dos cofres públicos, como aconteceu com o mensalão tucano de 1998.
A Folha repetiu o padrão que o ministro Joaquim Barbosa do STF, já disse. Toda vez que deu entrevista sobre o 'mensalão', perguntava ao final se o repórter não iria perguntar também sobre o 'mensalão tucano', e obtinha como resposta apenas sorrisos sem-graça.
(Os Amigos do Presidente Lula)

Não à AMUB!

Hoje a presidência da Câmara Municipal de Belém estará novamente colocando em votação o projeto oriundo do Poder Executivo, que transforma a Companhia de Transportes do Município de Belém(CTBel) em Autarquia da Mobilidade Urbana de Belém(AMUB). Na prática, como já referido em outras postagens, o referido projeto abre espaço ao atual prefeito, em fim de mandato, para que intervenha na administração futura, bem como revoga dispositivo da Lei Orgânica do Município de Belém através de uma lei ordinária, fora outros penduricalhos que produzirão um verdadeiro monstrengo em forma de lei, caso seja aprovado.
De minha parte, quero reiterar pela enésima vez que votarei contra, assim como toda a bancada petista, essa brincadeira de mau gosto do prefeito Ducimar Costa, que já emite sinais de seu desconforto psíquico em deixar o cargo que ocupou por oito anos, mas que, em algum momento, lhe trouxe a sensação de perenidade, daí essa atitude descabida de tentar continuar interferindo na futura administração.
Explicações à parte, resta claro que o caso é mais de psicólogo doque administrativo e, como tal, deve ser tratado, por isso esse malsinado projeto precisa ser rejeitado triunfando, assim, o bom senso e a ordem legal vigente.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Datafolha sobre mensalão é farsa para influenciar STF e eleições


Não é preciso ser muito inteligente para perceber que é uma fraude a pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo, que afirma que 82% dos brasileiros querem que o STF condene os réus do mensalão. Uma fraude com fins político-eleitorais.
Essa pesquisa, vale dizer, sugere um nível de consciência política da sociedade que não deve existir nem na Suíça.
A farsa estatística do instituto de pesquisas da Folha de São Paulo é um ataque político  que pretende pressionar o STF a condenar indistintamente os réus do julgamento e influenciar o processo eleitoral deste ano.
A própria reportagem do jornal paulista que dá conta dessa nebulosa sondagem carrega os elementos para se concluir que está sendo distorcida sob as razões supracitadas.
A manchete principal de primeira página da Folha é a de que “Maioria quer condenação, mas não crê em prisões”. A matéria, porém, mostra que essa maioria apenas respondeu de forma genérica a uma questão sobre corrupção.
Diz a matéria que 82% ligam o mensalão a corrupção, o que até uma criança de dez anos pode concluir no âmbito de um noticiário infatigável no sentido de colocar o assunto em pauta.
A pesquisa usa o senso comum e a desinformação da sociedade sobre o caso para construir uma tese política com objetivos escancaradamente político-eleitorais. Quem responderia que não quer a condenação de corruptos?
Aliás, a própria pesquisa mostra que o brasileiro está desinformado sobre o caso. Segundo o relato do jornal, 81% dos entrevistados dizem ter tomado conhecimento do mensalão, mas só 18% se consideram bem-informados.
Ora, como é possível que quem se considera mal-informado sobre um assunto já tenha opinião formada sobre ele? Como é possível que 82% tenham dito que houve compra de votos no Congresso se só 18% se dizem bem informados sobre o caso?
Se, como diz a matéria, 46% dos entrevistados pelo Datafolha julgam que a cobertura do mensalão pela imprensa é parcial e só 39% julgam imparcial, esse dado desmonta a tese de que a maioria já se decidiu pela tese jornalística sobre o mensalão.
A pergunta do Datafolha sobre a influência do caso nas eleições mostra objetivo político-eleitoral. E a ausência de transparência na divulgação dessa pesquisa ao não reproduzir o questionário submetido aos entrevistados, sugere manipulação.
Faz-se necessário, portanto, que os partidos políticos afetados pela divulgação nebulosa dessa pesquisa representem à Procuradoria Geral Eleitoral exigindo a divulgação imediata do questionário submetido aos entrevistados e a auditória da sondagem.
Aliás, nem é preciso que partidos políticos passem recibo e invoquem a Justiça Eleitoral. Qualquer cidadão pode fazer isso.
Nas eleição de 2010, por exemplo, a ONG Movimento dos Sem Mídia conseguiu abrir investigação de pesquisas na Polícia Federal. O Datafolha, inclusive, está sendo investigado. Não custará nada, portanto, fazer nova denúncia à PGE.
(Blog da Cidadania)