Depois de proporcionar a volta da política de arrocho salarial dos servidores públicos, motivo pelo qual os trabalhadores da área da educação encontram-se em greve há mais de trinta dias, o governo tucano aumenta sua perseguição aos servidores públicos concursados ao baixar um decreto(249/11), que cria novas regras para efetivação de concursados.
Agora, além do estágio passar de dois para três anos, é criada uma comissão em cada repartição pública com a finalidade de avaliar o desempenho do concursado e, a partir dessa avaliação, é que o servidor será ou não efetivado. Lembrando que os cargos hierarquicamente habilitados a proceder a formação dessas equipes de avaliação são, via de regra, de livre nomeação e exoneração, portanto, se porventura for cometida uma só injustiça não haverá quem possa ser responsabilizado por ela pois seus operadores já podem estar longe do "local do crime". Talvez seja hora dos setores jurídicos das diversas categorias entrarem em campo questionando a legalidade do referido decreto, antes que o mesmo transforme-se em usina de cometimentos de injustiças e perseguições.
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