“PSDB tem que ser o partido do carinho e da equidade”, diz FHC
Por Marcelo Mota e Guilherme Serodio | Do Rio
Nenhum candidato foi lançado, nenhum novo manifesto foi escrito, mas os tucanos presentes ao evento promovido ontem pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV) saíram de lá com a sensação de que algo novo aconteceu. O que era para ser um evento alheio à agenda partidária, promovido por um órgão de difusão da doutrina social-democrata, acabou se tornando uma grande consagração entre tucanos que nem sempre se bicam, mas que ainda sonham com uma revoada de volta ao Planalto.
“Nós estamos começando a falar com uma nova voz. Agora é a voz dos que querem vencer”, disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, aplaudido de pé por uma plateia eufórica após o seu discurso de encerramento. FHC falou em união do partido, e tinha ao seu redor alguns dos principais nomes do PSDB, como o senador Aécio Neves, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ex-governador do Estado José Serra, o presidente do partido, Sérgio Guerra e o presidente do ITV, Tasso Jereissati.
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“Um partido existe quando tem capacidade de se antecipar, de reinventar o futuro”, disse FHC. Depois de ter seu legado defendido pelos que o antecederam no palco e por uma cartilha distribuída na entrada, rechaçou “a pecha de que o PSDB não quer desenvolvimento” e conclamou seus correligionários a fazerem oposição e a pensarem o país.
Para Aécio, pensar o Brasil é essencial, mesmo que não seja “pensar sempre na mesma direção”. Falando em união e reconhecendo que a atual administração tem seus méritos, o presidenciável tucano procurava um tom de conciliação, depois de muita especulação sobre rusgas que dominaram os bastidores do partido às vésperas do evento. Boa parte delas dava conta de que José Serra evitaria comparecer. Entre os rumores para a ausência, desde uma suposta frustração de Serra por ter sido preterido para o ITV, que acabou nas mãos de Tasso, até possíveis divergências quanto à política econômica.
“Foi tudo futrica”, afirmou Serra, que alegou ter enfrentado dificuldade para encontrar um voo que o trouxesse de Londres a tempo e por isso não havia confirmado sua participação até a última hora. Chamado ao palco por Aécio, Serra ocupou a tribuna com um discurso de oposição que, em alguns pontos, foi mais ferrenho até do que se via em sua campanha à Presidência. “Trata-se de um governo de factóides, de salamaleques”, disse.
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Imbuído do espírito de reunião partidária, FHC lançou um novo mote para o PSDB: “Tem que ser o partido do carinho e da equidade”. Mas o carinho embutia um ataque ao governo petista, que o ex-presidente acusa de não ter estratégia e pecar pela gestão. A equidade também carregava uma crítica ao que FHC chamou de um coletivismo do PT que “não respeita as pessoas”. “Não é só querermos mais, é querermos melhor”, arrematou.
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Outro vilão apontado por todos os palestrantes foi a política industrial da administração petista. Fraga atacou a atuação de órgãos do governo em fusões e aquisições, como o Cade e o BNDES.
… Arida se ateve a combater a tática de financiar setores da economia, discricionariamente, por meio de crédito subsidiado. Sua palestra surpreendeu pelo apelo político e foi encampada pelos caciques do partido que o sucederam no púlpito. Arida disse que, se BNDES e Caixa operassem com juros de mercado, a taxa básica seria menor para todos, enquanto os rendimentos da poupança e do FGTS seriam maiores.
O tipo de carinho ao qual FHC se referiu em seguida. Animado com a ideia de Arida, que considerou “revolucionária”, o ex-presidente chegou a arriscar um trocadilho em dois idiomas. A partir do mote de campanha de Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos, “Yes, we can [sim, nós podemos]“, lançou o “Yes, we care [sim, nós cuidamos]“.
FHC é a favor do carinho.
Com os aposentados.
Com os petroleiros da Petrobrás.
Com os que ganham salário mínimo.
Com os empresários que tinham que viver com juros de 40%.
Com o FMI.
A ideia revolucionária é suspender os juros subsidiados do BNDES.
Que tal os juros subsidiados da do Banco do Brasil , da Petros, da Previ e da Funcef
para o Daniel Dantas comprar a telefonia ?
(Quero ver o FHC subir lá no Alemão e combater os juros subsidiados do
BNDES para reduzir os juros do Banco do Brasil e da Caixa.
Vai fazer um grande sucesso ! Que carinho !)
O Aécio é favor do choque de jestão.
E o Cerra contra a corrupção.
E o Paulo Preto ?
E Paulo Afrodescendente, trabalhava para quem ?
E quem pagava a empresa de arapongagem que o Alckmin mandou embora ?
Quem administrou o metrô cujo presidente pode ser derrubado pelo Ministério Público ?
Cadê o dinheiro que era para limpar o rio Tietê ?
Quem é Ricardo Sergio de Oliveira ?
Quem era Ministro no tempo das ambulâncias super-faturadas ?
Como diz o Aloysio 300 mil Nunes Ferreira, desse jeito, “2014 já era”.
Nem com bolinha de papel.
Com os aposentados.
Com os petroleiros da Petrobrás.
Com os que ganham salário mínimo.
Com os empresários que tinham que viver com juros de 40%.
Com o FMI.
A ideia revolucionária é suspender os juros subsidiados do BNDES.
Que tal os juros subsidiados da do Banco do Brasil , da Petros, da Previ e da Funcef
para o Daniel Dantas comprar a telefonia ?
(Quero ver o FHC subir lá no Alemão e combater os juros subsidiados do
BNDES para reduzir os juros do Banco do Brasil e da Caixa.
Vai fazer um grande sucesso ! Que carinho !)
O Aécio é favor do choque de jestão.
E o Cerra contra a corrupção.
E o Paulo Preto ?
E Paulo Afrodescendente, trabalhava para quem ?
E quem pagava a empresa de arapongagem que o Alckmin mandou embora ?
Quem administrou o metrô cujo presidente pode ser derrubado pelo Ministério Público ?
Cadê o dinheiro que era para limpar o rio Tietê ?
Quem é Ricardo Sergio de Oliveira ?
Quem era Ministro no tempo das ambulâncias super-faturadas ?
Como diz o Aloysio 300 mil Nunes Ferreira, desse jeito, “2014 já era”.
Nem com bolinha de papel.
Em tempo: liga o Vasco: “É o fim da Urubologia !”.
Todos os urubólogos do PSDB agora querem reduzir os juros.
Logo eles, que passaram a vida a defender e a decretar juros altos …”
(Conversa Afiada-Paulo Henrique Amorim)
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