Ontem, 23, foi realizada uma reunião com lideranças do movimento cultural de Belém. Participaram do evento: Vereador Marquinho, Nádia Brasil (UFPA), Vânia Nogueira (UFPA), Delson Cruz (Representante da Região Norte do Ministério da Cultura), Paulo Ricardo Nascimento (In Bust), Suami Govêa (Fórum Permanente de Teatro do Pará), e os servidores da Fumbel, Cláudio Carvalho e Lélia Fernandes. A reunião aconteceu para debater e encaminhar os próximos passos da política cultural no município de Belém.
O Vereador Marquinho lamentou o fato de a Comissão de Cultura da Câmara, a qual preside, ainda não ter recebido nenhuma resposta da prefeitura, sobre o futuro das ações e investimentos neste segmento tão importante para a sociedade belenense. Marquinho informou que está propondo uma emenda que destina 1% do orçamento do município para a cultura. “É fundamental que o movimento cultural, representado por todos os seus segmentos, esteja presente no dia da votação do orçamento. Já que o executivo não deu repostas, vamos ter que buscar outras alternativas”, considerou o vereador.
Professora Nádia Brasil fala sobre o Sistema Nacional de Cultura |
O servidor da Fumbel, Cláudio Carvalho, falou que é preciso unir forças. “O movimento cultural tem que tomar frente dessa luta, pra não pensarem que é um ato meramente político. Precisamos montar um grupo de apoio à cultura e pressionar o apoio de todos os vereadores. Aquele que não assinar, estará contra a cultura. Neste momento temos que acumular forças”, sugeriu.
A professora Nádia Brasil, da UFPA, mostrou-se preocupada com o fato de Belém ficar de fora do Sistema Nacional de Cultura. “Estamos a vista de perdermos recursos, pois Belém está fora do Sistema Nacional de Cultura. O Conselho Municipal de Cultura não está funcionando e a sociedade precisa saber disso. Está faltando um envolvimento maior do movimento cultural, retornar a mobilização, cobrar responsabilidades da Fumbel. A cada dia que passa perco as esperanças”, desabafou.
Paulo Ricardo Nascimento, da In Bust, perguntou ao Vereador Marquinho se existe alguma forma de criação de projeto de lei a partir da população. O vereador informou que existe o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, onde é necessário um abaixo-assinado contendo 1% de assinaturas do total da população da cidade. “Esta será a melhor maneira de pressionar a prefeitura e o próprio movimento cultural, pois fugiria do cenário meramente político”, disse. Marquinho informou que vai protocolar na Câmara um relatório com todas as ações realizadas pela Comissão de Cultura, para ficar registrado nos anais da Casa.
Ficou decidida a realização de uma plenária no dia 07 de dezembro, às 16 horas, no plenário da Câmara Municipal de Belém, com a maciça participação de todos os segmentos do movimento cultural. A reunião vai debater a prestação de contas das ações do movimento, da CMB e da prefeitura, além dos esclarecimentos sobre o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, e o fechamento da agenda do movimento. Participe!
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