Graça Brasil, presidente do movimento Sempre Apinagés, falou que a questão histórica deve ser lavada em consideração e que os vereadores que votaram pela mudança do nome devem reconhecer as falhas e atender o clamor popular. "Vamos visitar todos os gabinetes para esclarecer qualquer dúvida", disse.
Seu Coutinho, descendente da Tribo Apinagés, falou sobre o apoio que o Vereador Marquinho está dando à causa. "Estão querendo apagar a nossa história da lembrança da cultura indígena. Com o apoio do mandato do Vereador Marquinho conseguimos colher mais de cinco mil assinaturas e entregamos o abaixo-assinado nas mãos do presidente Castro", afirmou.
O Vereador Marquinho falou da importância de anular o projeto que mudou o nome da travessa Apinagés. "Não podemos apenas votar um novo projeto retornando o nome, pois desta forma estaremos dando legitimidade ao projeto anterior, e estou desconfiado que o abaixo-assinado apresentado não é verdadeiro. Se for preciso vamos analisar assinatura por assinatura, visitando cada morador da Apinagés. No dia da votação solicitei ao presidente Castro que a sessão fosse encerrada, para podermos consultar a população, mas infelizmente a minha questão de ordem não foi acatada", disse o vereador.
Marquinho também informou que na próxima quinta-feira, 27, será realizada uma grande audiência pública na Apinagés, a pedido dos próprios moradores, para debater sobre os próximos passos. "Precisamos unificar todos os movimentos e fortalecer esta frente. Não podemos agir conforme nossas vontades pessoais. A comunidade precisa ser escutada", falou o vereador.
Se eu fosse da família do Jerônimo Rodrigues, abria mão dessa homenagem às avessas, que acabou por se tornar um constrangimento. Agradecia ao "ilustre" vereador que a propôs e pedia para retornar ao belo nome original da avenida. É muito fácil, ao nosso alcaide inaugurar uma das muitas de suas obras, escolhendo uma delas para homenageá-lo, sem ser preciso, apagar da memória da nossa cidade aqueles que eram os donos dessas terras.
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