Vereador garante apoio ao movimento social |
Populares falam sobre ação truculenta que sofreram por parte da Guarda Municipal |
Nos dias três e quatro desse mês, a Guarda Municipal expulsou os moradores do acampamento com ações truculentas, utilizando spray de pimenta e balas de borrachas. “Estamos sem moradia, precisamos de terra. A prefeitura alega que a área é da Guarda Municipal, mas o terreno está abandonado há anos”, informou a Leide Silva, 27 anos.
Francisco Melo, líder do movimento, falou da importância do apoio dos vereadores. “Nós queremos o apoio da Câmara, pois lutamos por moradia digna, que é nosso direito. Contamos com os vereadores dos partidos de esquerda, pois estão comprometidos com os movimentos sociais”, disse Melo.
O Vereador Marquinho marcou para amanhã, às 11h30min, uma visita no acampamento, para conhecer melhor a realidade, e lamentou a forma truculenta de negociação da prefeitura. “O Estado tem obrigação de proteger a população, e isso não está acontecendo. Caso a prefeitura agiu sem mandado judicial, a ação foi ilegal, criminosa, e cabe recurso. Hoje em dia há outras formas de negociações, de diálogo, é inadmissível esse tipo de arbitrariedade”, lamentou o vereador.
Esse terreno, vereador, pertence aos mais de 30 mil servidores do Município de Belém, representados, ainda que mal e porcamente, pelo Sisbel. Ainda que o sindicato não tenha a necessária representatividade e legitimidade junto à categoria, o terreno é de propriedade legal e legítima, tem finalidade definida e função social.
ResponderExcluirSe fosse da sua assessoria, vereador, recomendaria comedimento de sua parte.
José Maria Piteira
Seu amigo
Companheiro Piteira,
ResponderExcluirO que está dito na postagem é que defendo o direito daquelas famílias a um teto, pois sei da situação delas sobrevivendo em tendas e às custas da caridade de outras pessoas lá do bairro do Tapanã, que permitiram a esses deserdados acampar em parte de suas propriedades.
Jamais fechei questão para que seja ocupando um terreno que pertence a outros trabalhadores. E aí aproveito a oportunidade para convidá-lo, a fazermos uma audiência pública na Câmara Municipal de Belém, você como servidor e um dos primeiros dirigentes do Sisbel, e eu como vereador, a fim de cobrar do governo do estado e da prefeitura um financiamento pelo "Minha Casa, Minha Vida" de um conjuno habitacional que proporcione a realização do sonho da casa própria para milhares desses funcionários. Conheço sua história de luta pelo direito de morar e sei que posso contar com o companheiro e sei que poderei contar com o vosso empenho.
Um abraço