Pela entrevista do prefeito Duciomar Costa, publicada hoje em O Liberal, fica-se sabendo que a PMB terá que desembolsar R$86 milhões, nos próximos 18 meses, como contrapartida ao financiamento da implantação do Ônibus de Trânsito Rápido(BRT), ou seja, 20% dos R$430 milhões calculados como custo da obra. Por sinal, ainda não é do conhecimento público se a prefeitura já bancou a contrapartida de sua outra obra bilionária, o Portal da Amazônia, cujo preço é de R$1 bilhão. Se ainda não pagou e essa contrapartida representar o mesmo percentual do BRT, então, Duciomar terá que arranjar mais R$200 milhões.
Com certeza, é pouco provável que o prefeito venha disponibilizar R286 milhões no Orçamento de 2012, ano eleitoral e propício às obras eleitoreiras que marcaram toda a carreira de Duciomar nesses 8 anos, tanto que até hoje sobrevive no cargo às custas de uma liminar, pois já foi condenado por abuso de poder econômico.
Nesse sentido, o mais provável é que essas contrapartidas fiquem na conta do sucessor de Costa que terá que fazer das tripas corações para arranjar essa dinheirama e muito mais, a julgar pelo verdadeiro campo minado que encontrará, tantas serão as bombas de efeito retardado que fatalmente explodirão. Talvez, esse deva ser o debate predominante a ser travado pelos postulantes ao cargo, deixando em segundo plano os programas de governo que cada um desses candidatos porventura elaborar, daí ser prudente iniciá-lo o quanto antes, inclusive pensando na perspectiva de obrigar o atual alcaide a assinar um providencial Termo de Ajuste de Conduta(TAC) que o obrigue a cumprir ao menos uma parte do que contratou.
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