terça-feira, 31 de maio de 2011

Vereadores reúnem em Águas Lindas

Hoje o Vereador Marquinho, juntamente com o vereador Otávio Pinheiro (PT), reuniu com os moradores do bairro Águas Lindas e com os representantes da Companhia de Transportes de Belém, da Secretaria de Saneamento, e da Secretaria Municipal de Saúde. A reunião teve como prioridade, resolver as demandas emergenciais da comunidade.

A solicitação ocorreu após visita da Comissão de Saúde da CMB à Unidade de Saúde, no dia 17 de maio (veja aqui). Aproveitando a presença dos vereadores, os moradores denunciaram a situação de total abandono, apontando várias fragilidades sociais. Entre elas, o alagamento de diversas ruas, a falta de ônibus, e a precariedade sanitária (veja aqui).
Segundo o diretor do departamento de obras viárias da Secretaria de Saneamento de Belém, Germano Sousa, há o impasse histórico da divisa entre os dois municípios (Belém e Ananindeua). Ele afirmou que o “empurra-empurra” está com os dias contados. “As prefeituras estão fechando uma parceria que vai acabar com esse problema de definição de área. Durante o verão deste ano, vamos asfaltar duas ruas”, prometeu o diretor.

Outro problema que aflige a população, é a dificuldade de deslocamento, ou seja, não há linhas de ônibus no bairro, apenas cooperativas de microônibus, que não atende a demanda.    O diretor de transporte em exercício da CTBel, Paulo Sena, esteve no local, e afirmou que a partir do dia 11 de junho, haverá linhas de ônibus rodando. “A ordem de serviço será entregue na empresa de ônibus. Vamos remanejar 30%, sendo quatro Ver-o-Peso, quatro Pátio Belém e três Presidente Vargas. Essa estratégia será verificada por 30 dias. Caso haja mais demanda, vamos aumentar o número de veículos”, disse Sena.
A Sesma, representada pela senhora Erenice Costa, esteve presente, mas disse que o debate tinha que ser mais amplo, havendo a necessidade de marcar o encontro para outra data. A proposta foi aceita por todos os presentes. 

Para o Vereador Marquinho, a presença dos órgãos competentes já é um avanço. “O fato de a CTBel, a Sesan, e a Sesma estarem aqui, já é um avanço, isso demonstra a importância do debate. O que não pode, é ficar um empurrando pra costa do outro. O presidente Castro já me informou que amanhã mesmo vai à Câmara Municipal de Ananindeua para tentar marcar uma audiência pública aqui no bairro. Essa realidade tem que mudar”, disse o vereador.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vereador Marquinho diz que crianças e adolescentes são vítimas

Hoje o Vereador Marquinho discursou na Tribuna João Marques sobre a não aplicabilidade correta do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Para o vereador, o estatuto não está sendo cumprido pelas autoridades, o que prejudica o desenvolvimento social das crianças e dos adolescentes. “O ECA prevê reclusão de três anos. Na cadeia a prisão não ressocializa ninguém. O adolescente é vítima, e não causador. Ele é levado a cometer o crime”, afirmou.

Marquinho ainda citou os dados absurdos que a CPI da pedofilia, colocada em prática há alguns anos na Assembleia Legislativa do Pará, descobriu. Segundo o vereador, mais de 100 mil crianças foram vítimas de abuso sexual. “Se essas crianças não tiverem acompanhamento psicológico, vão reproduzir a mesma violência que sofreram”, concluiu.
A solução seria a construção de escolas de qualidade, cursos profissionalizantes, práticas esportivas, e outras formas de inserir o jovem na sociedade. “No bairro do Jurunas não tem nenhuma praça, as escolas estão caindo. Como presidente da Comissão de Cultura, dia 2 haverá uma grande plenária, no Cine Olímpia, para exigirmos a criação da Secretaria Municipal de Cultura e do Fundo Municipal de Cultura. Essa realidade tem que mudar”, afirmou o Vereador Marquinho.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Plenária Cultural 2011

Na próxima quinta-feira, dia 02, no Cine Olímpia, acontecerá a grande Plenária Cultural 2011
O encontro vai discutir a criação da Secretaria Municipal de Cultura de Belém e do Fórum Municipal de Cultura, além da reformulação da Conselho Municipal de Cultura.
PARTICIPE!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Marquinho participa de debate sobre Outorga Onerosa na UFPA


O Vereador Marquinho participou hoje do “Projeto Quintas Urbanas”, realizado pelo Programa de Apoio à Reforma Urbana, da Universidade Federal do Pará, para discutir sobre a regulamentação do Plano Diretor do Município de Belém: Outorga Onerosa. Também estiveram presentes o vereador Carlos Augusto (DEM), o promotor Godofredo Santos, e o representante da União pela Moradia Popular, Matos.

Marquinho iniciou sua fala destacando a preocupante situação que Belém vive no que diz respeito às legislações sobre a política urbana. Esclareceu que apenas dois Projetos de Lei que regulamentam os artigos do Plano Diretor Municipal tramitam pela Câmara Municipal de Belém: a regulamentação da Outorga Onerosa e o Estudo de Impacto sobre a Vizinhança, ambos completamente inconsistentes e em desacordo com o que rege a Constituição de 88 e o Estatuto da Cidade.
O Vereador foi enfático ao afirmar que as propostas enviadas pela prefeitura à Câmara Municipal de Belém apresentam problemas, dentre os quais o mais alarmante é a desconformidade com o Estatuto da Cidade e vícios de inconstitucionalidade; citou o descumprimento por parte da PMB da obrigatoriedade de realização de audiências públicas para garantir a participação democrática da população na elaboração do projeto da Outorga Onerosa.

"O Estatuto da Cidade prevê em seu art. 52, como uma das hipóteses de improbidade administrativa o fato dos poderes legislativos e executivos municipal não garantirem a realização de audiências públicas e debates com a sociedade sobre os projetos de lei que regulamentam o Plano Diretor de Belém. Um dos princípios fundamentais do Estatuto é a GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE, sendo obrigatória a participação popular não somente durante o processo de elaboração dos projetos, como também durante a fiscalização da implementação  desses projetos de leis", afirmou o Vereador Marquinho.
Dessa forma, expôs sua preocupação em garantir que a Outorga Onerosa não seja elaborada tendo por base os ganhos econômicos, pois o mercado imobiliário especulativo sairá em vantagem se for considerada apenas a questão financeira. Destacou que, é necessário sim que a Outorga seja entendida como instrumento para promover a “recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos” bem como “a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização” e por este motivo o debate sobre o futuro de nossa cidade deva ser plenamente democratizado.

Enquanto um mandato democrático, participativo e popular, o Vereador Marquinho defendeu o fortalecimento do diálogo, já estabelecido, com vários segmentos da sociedade civil organizada, com o Ministério Público e também com as instituições de ensino superior para fomentar estratégias de embate à aprovação desses tipos de projetos de leis. Informou a todos que, enquanto representante do povo, requereu ao Prefeito de Belém cópia das atas e relatórios das audiências públicas realizadas, bem como o estudo de impacto de vizinhança sobre o tema debatido que conforme a legislação urbanística brasileira em vigor deve anteceder à aprovação de projetos de tal natureza. 
“É de extrema urgência impedirmos a aprovação dos projetos supracitados na CMB, pois esse tipo de ação está longe de garantir à nossa cidade uma legislação rígida, que considere a humanização da gestão de recursos e prestação de serviços à população belenense de forma justa e digna.” enfatizou o Vereador Marquinho.

“Queremos dessa forma possibilitar o acesso de nossos munícipes a um debate democrático e de fato participativo em decisões importantes à cidade de Belém, a fim de garantirmos a implantação de uma política de desenvolvimento urbano e de ordenamento territorial transparente, participativa, que inclua todos e todas, sem discriminações ou alijamentos, através do diálogo entre iguais, por isso também defendemos o planejamento das audiências que devem anteceder a Outorga Onerosa, através inclusive da capacitação dos movimentos sociais e da população belenense", disse Marquinho.
O Vereador também informou dados de uma reportagem do Liberal informando que estão NA GAVETA do executivo vários artigos que já tiveram expirados seus prazos para regulamentação e cita alguns:
Concepção do Plano de Desenvolvimento Econômico, do Plano de Reabilitação e Conservação de Áreas de Interesse à Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural, do Plano Municipal de Patrimônio Cultural e do Plano Diretor de Transporte e Mobilidade do Município, que deveriam ter sido regulamentados em até 18 meses após a criação do Plano Diretor Municipal. A reportagem afirma ainda que o Plano Municipal de Desporto e Lazer, o Plano Municipal de Habitação e Interesse Social e a Lei de Uso e Ocupação do Solo deveriam ter sido propostos ao Legislativo em 12 meses. “Enquanto o Fórum de Conselhos Municipais e Políticas Públicas teria que ser instalado até seis meses após a vigência do Plano Diretor.”
O Vereador Marquinho encerrou reforçando a importância do fortalecimento dessa luta com a participação de todos, pois apesar de uma comissão parlamentar estar sendo proposta na Câmara, “é a mobilização da sociedade que pode avançar contra as atitudes irregulares e inconstitucionais, passíveis até de recursos por serem atos de improbidade administrativa. Não é possível, que enquanto esperamos a iniciativa do executivo, pois é bom que fique claro que é de competência exclusiva dele a regulamentação desses artigos, nós enfrentemos problemas tais como ausência de drenagem de bacias hidrográficas, da recusa da prefeitura e dos cartórios locais em expedir a propriedade das terras marinhas aos moradores dessas áreas, a imposição do mercado imobiliário especulativo aos rumos do desenvolvimento descontrolado das áreas urbanas, construções irregulares em nossa orla e outros que vivenciamos diariamente em Belém. Essa situação não pode ficar impune, precisamos da união de todos, do fortalecimento daqueles que lutam por moradia digna", finalizou.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Audiência pública lota auditório da SPU

Uma grande audiência foi realizada hoje para debater a situação das Terras de Marinha. O evento contou a presença de populares que lotaram o auditório da Secretaria de Patrimônio da União, e dos seguintes debatedores: Vereador Marquinho; Lélio Costa, Superintendente da SPU; Soraya Lana, coordenadora da Regularização Fundiária Rural; Wanja Lobato, coordenadora da Regularização Fundiária Urbana; Nazareno Pantoja, presidente da Associação dos Moradores em Área de Marinha; Jorge Pojo, presidente do Centro Comunitário Osvaldo Brito; Edson Freitas, representante dos Moradores da Rua Tamóios; Edson Gomes, presidente da comunidade Nova Esperança das Barreiras (Mosqueiro); Ray Araújo, presidente da Anasp; e Leila Márcia, representante do Fórum da Moradia.

Superintendente Lélio Costa fala sobre interresses econômicos
A audiência teve como ponto principal, debater a regularização fundiária e a não aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 53, que quer extinguir as Terras de Marinha. Para o superintendente Lélio Costa, a aprovação da PEC 53 vai tirar o maior direito que o Governo Federal já instituiu aos moradores dessas áreas: o direto à terra e à moradia. “O maior programa de regularização fundiária do Brasil é esse das terras de marinha. Mais de dez mil títulos já foram doados. Se a PEC 53 passar, as famílias ricas, do tempo da colonização, terão direito à reintegração de posse. Agora que você estão melhorando de vida, os bacanas querem tirar as terras de vocês. Não caem nessa conversa de que esses títulos não tem validade. Foi a União que doou pra vocês. Ao invés de ficarem preocupados em extinguir as Terras de Marinha, esse deputado e esse senador deveriam se preocupar em melhorar a qualidade de vida de vocês, trazendo recursos para a saúde, para a educação, para a segurança, o lazer. Há grandes interesses por trás disso”, argumentou o  superintendente Lélio Costa.
Soraya Lana citou direitos garantidos pela União
Soraya Lana, coordenadora da Regularização Fundiária Rural, falou sobre interesses camuflados. “Isso que está acontecendo já era previsto. Sabíamos que caso a Ana Júlia perdesse as eleições, os conservadores iam agir dessa forma. Não adianta chorarmos pelo leite derramado, agora é lutar para que nossos direitos sejam garantidos. Nosso papel é tentar reverter o que está acontecendo. Cada um que está aqui tem que fazer o trabalho de formiguinha no seu bairro. Por trás disso tudo tem grandes grupos empresarias que estão bancando o poder público. É gravíssimo o que está acontecendo hoje no nosso Estado”, finalizou.
Vereador Marquinho propôe criação de um seminário
O Vereador Marquinho falou da importância do fortalecimento do movimento para que as Terras de Marinha não sejam arrancadas das mãos do povo. “A SPU tem que fazer uma grande parceria com a comunidade através de um cadastro. Temos que mobilizar o maior número de pessoas possível, inclusive outros parlamentares. Temos que chamar vereadores, deputados federais, deputados estaduais, senadores, enfim, temos que fortalecer esse movimento. Eles tem que comparecer a assumir um compromisso com vocês, dizer o pensam. Não podemos ser vítimas da especulação fundiária. Como já foi dito aqui, há interesses econômicos por trás da PEC 53. Vocês lutaram tanto. A população tem o direito de dizer: “A terra é minha e daqui ninguém me tira!” Não tem nada mais importante que uma família ter a sua casa, o seu lar, a sua terra. Quero parabenizar a SPU, o Lélio (Costa), O Newton Miranda. Quero parabenizar vocês que não desistem dos seus sonhos”, disse o Vereador Marquinho.

Ray Araújo, presidente da Anasp, defendeu o arquivamento da PEC 53, a ampliação da isenção do pagamento de taxa para regularização de posse de 5 para 8 salários mínimos, e propôs que parte dos recursos arrecadados nas Terras de Marinha sejam investidos na própria área, e outra parte seja aplicada na SPU.

Moradores do Águas Lindas entregam documentos à CMB

Hoje, o Vereador Marquinho, juntamente com o presidente Raimundo Castro, e os vereadores Otávio Pinheiro (PT) e Carlos Augusto (DEM), recebeu na CMB os moradores do bairro Águas Lindas, que solicitam serviço de terraplenagem e pavimentação naquela área.

Waldemar Ferreira, presidente da Associação dos Moradores do Jardim Nova Vida, entregou nas mãos do presidente Raimundo Castro, cópias de documentos protocolados junto à Secretaria de Saneamento de Belém, solicitando os serviços.
Segundo o Vereador Marquinho, a Sesan executava serviço de mutirão junto à comunidade, mas foi cancelado. “Presidente Castro, é interessante que esse serviço volte a funcionar, é de extrema importância para os moradores daquela área”, afirmou o vereador.

Na próxima terça-feira (31), às 15h00, os vereadores farão uma audiência pública na Escola Municipal Olga Benário, que contará com a presença da CTBel. A prioridade é a pavimentação de três ruas que estão em situação difícil. O presidente Raimundo Castro afirmou que vai convidar a Sesan e a Sesma para participar da audiência.

Vereador Marquinho fala sobre terras de marinha

O Vereador Marquinho falou sobre a audiência pública que teve com os moradores das terras de marinha, no Centro Comunitário Allan Kardec. “Estivemos no centro comunitário, totalmente lotado. Todos os moradores com seus títulos expedidos pela União em mãos, legalmente empossados. O cartório do 1º ofício está apresentando um documento de 1970, e dizendo que a área é da prefeitura. Isso é um absurdo!”, afirmou o vereador. 

Para o vereador, é necessário criar uma frente parlamentar para impedir essa situação. “Estão querendo privatizar a orla de Belém. Os prédios que estão construindo nessas áreas estão expulsando a população da periferia para outros municípios vizinhos. É preciso criar uma ampla frente parlamentar para combater isso. Hoje, às 15h00 estaremos com várias lideranças na sede da SPU para debatermos esse assunto. Convido todos os senhores a participar desse momento importante”, disse Marquinho.

Marquinho fala sobre morte de ambientalistas

Hoje o Vereador Marquinho discursou na tribuna João Marques, lamentando a morte dos ambientalistas em Nova Ipixuna, no sudeste do Estado, ocorrido na manhã de terça-feira (24). Para o vereador, o povo do Pará não pode aceitar esses atos criminosos, que só ferem a história do nosso Estado. 

“No governo Ana Júlia, o índice de assassinato no campo chegou a quase zero. O vemos agora é a volta desses massacres que destroem a nossa imagem, a nossa história, a luta desses trabalhadores”, disse o Vereador Marquinho.

No dia 7 de junho a Câmara Municipal de Belém vai homenagear a irmã Dorothy Stang, também assassinada pela sua luta contra crimes ambientais. O Vereador Marquinho também falou sobre a aprovação do Novo Código Florestal. “A Câmara Federal deu um péssimo exemplo na aprovação do código. Eu tenho certeza absoluta que a presidenta Dilma vai vetar esse absurdo”, frisou.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Debate sobre Terras de Marinha no Allan Kardec

A noite, o Vereador Marquinho esteve presente na audiência pública realizada no Centro Comunitário Allan Kardec, para tratar sobre a regularização das Terras de Marinha. Com o local lotado, estiveram presentes representantes da Secretaria do Patrimônio da União; Wanja Lobato, coordenadora da Regularização Fundiária Urbana; e presidentes de vários centros comunitários. 

O Vereador Marquinho desmentiu o boato que estão tentando transformar em verdade no nosso Estado. “Garanto à vocês, que esse documento que vocês possuem, emitido pela SPU, é válido, e dá à vocês o direito à moradia digna. A terra era da União, e agora é de vocês”, afirmou.
Foi esclarecido também, que nenhuma taxa será cobrada pelo Governo Federal, pra quem recebe salário abaixo de cinco salários mínimos. Segundo os representantes da SPU, o cartório é obrigado a registrar o imóvel, para garantir que o proprietário possa realizar financiamentos, empréstimos, etc. 

Os moradores dessas áreas estão com medo da aprovação da PEC 53, que determina a estadualização (ou municipalização) das terras de marinha, o que vai permitir que esses terrenos sejam devolvidos às famílias ricas, que antes dominavam essas terras. O Vereador Marquinho fez questão de afirmar que é contra a aprovação da PEC 53, e que vai lutar até onde for possível para garantir que o direito à moradia dessas família, seja respeitado.
“É importante que vocês continuem lutando e acreditando na força da união de vocês. Foi com muita luta que vocês conseguiram essas terras, não é agora que vão tirar essa conquista das mãos de vocês. Vamos combater a especulação fundiária até o fim. Vamos combater a força dos poderosos”, disse o Vereador Marquinho.

Águas Lindas: ainda há esperança

Os vereadores Marquinho do PT e Otávio Pinheiro (PT), fizeram uma caminhada no bairro Águas Lindas. A realidade é triste, degradante, e de extrema miséria. O poder público esqueceu de uma vez por todas dos moradores daquele bairro, principalmente na área próxima ao lixão.

Falta saneamento, falta água tratada, falta energia elétrica, falta escola, falta dignidade, falta tudo. Porém não falta esperança no coração daqueles que sonham por uma vida melhor. Um futuro melhor para seus filhos, sua família. O Vereador Marquinho disse que vai procurar a Sesma para saber quais projetos a prefeitura de Belém tem para o bairro.

Unidade de Saúde da Radional II é flagrada sem médico



Hoje uma comitiva de vereadores visitou a unidade da Casa da Família da Radional II. A visita foi realizada a pedido dos moradores da comunidade, e contou com a presença dos vereadores Marquinho do PT, Otávio Pinheiro (PT), Alfredo Costa (PT), Augusto Pantoja (PPS), Carlos Augusto (DEM) e Cobrador Pregador. A comunidade também se fez presente, e elogiou a iniciativa.

“Nunca tivemos uma comissão de saúde que viesse aqui para tentar resolver a nossa situação. O Vereador Marquinho prometeu que viria, e hoje está aqui para nos apoiar. Muito obrigado à todos os vereadores, em especial à você Marquinho”, parabenizou o pedreiro Antônio José Melo.
Pedreiro Antônio Melo parabeniza iniciativa da Comissão de Saúde
Para a indignação dos populares e dos vereadores, a porta da unidade foi fechada, impedindo a entrada de todos, inclusive da imprensa. Depois de muita conversa, somente os vereadores puderam entrar na unidade, ocasionando um grande tumulto. Não satisfeitos com a situação, populares abriram a porta a força. A polícia militar esteve presente no local para controlar a situação.

“Isso é um absurdo. É dessa forma que somos tratados assim todos os dias. A unidade não está funcionando, não tem médico, não tem nada. A gente precisa de ajuda urgente”, desabafou a dona de casa Maria de Nazaré.
Joana D'Arc, presidente da Associação dos Moradores da Radional II
Após vários minutos trancados em uma sala da unidade, os vereadores saíram, e disseram que o serviço está totalmente irregular. “A unidade não está funcionando, está sem médico, em situação precária, e a equipe do Programa Saúde da Família está incompleta. Fomos recebidos por uma enfermeira. Total irresponsabilidade”, afirmou o presidente da Comissão de Saúde, Vereador Marquinho.

Segundo Joana D’Arc, presidente da Associação dos Moradores da Radional II, há mais de três meses que a situação é esta. “Tentamos audiência com a Sesma, mas eles não nos receberam. Procuramos os vereadores para eles nos ajudarem. Não acontece trabalho preventivo, não acontece nada. Estamos abandonados”, desabafou.
Vereadores ficam vários minutos do lado de fora da unidade
O Vereador Marquinho falou aos moradores da comunidade, quais providências seriam tomadas. “Um relatório será elaborado e entregue ao presidente da Câmara, vereador Raimundo Castro, para que sejam tomadas as devidas providências. Essa visita é uma prerrogativa da Comissão de Saúde, na qual sou presidente. O papel de mudar isso aqui é da prefeitura, da Secretaria de Saúde. O nosso papel é fiscalizar, cobrar”, disse o vereador.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Vereador Marquinho acompanha população em cartório

Os moradores da comunidade Radional II, estiveram hoje no Cartório de Registro de Imóveis do 1º Ofício, para pedir explicações sobre a dificuldade que estão tendo em não conseguir emitir o documento de regularização de suas casas, localizadas nas Terras de Marinha. A pedido da própria comunidade, o Vereador Marquinho esteve presente no local, acompanhado do Vereador Alfredo Costa. 

Segundo Cleomar Moura, presidente do Colegiado de Administração, o cartório não está se negando a registrar os imóveis, apenas está respeitando a lei, que obriga a União em registrar a doação. Ainda segundo Moura, a União não está efetivando o primeiro registro obrigatório. “A União é obrigada a registrar todas as áreas que estão em seu nome. O nosso propósito é registrar, ainda que seja gratuito. Como Oficial não posso registrar diante dessas incertezas”, afirmou Cleomar.
O Vereador Marquinho disse desconhecer esse procedimento. “Fiquei surpreso com a exigência dessa documentação. Já estive reunido com o superintendente da Secretaria do Patrimônio da União, senhor Lélio Costa, e as informações que me passaram foram outras”, disse o vereador.

Diante das explicações, os moradores tiveram a oportunidade em fazer algumas perguntas. Fernando Coutinho, morador da Radional II, pediu para que o procedimento fosse esclarecido melhor. “Qual a diferença do documento da União, pro documento da prefeitura? Queremos que você esclareça”, questionou.
Cleomar Moura disse que na próxima sexta-feira (27), terá uma reunião na Corregedoria da União para sanar algumas dúvidas, e que isso será repassado à população. “Estou disposto a fazer uma audiência pública com a presença de representantes do Conselho Nacional de Justiça, da Secretaria do Patrimônio da União, da prefeitura e da Corregedoria. Nossa posição é técnica e jurídica”, frisou. 

O Vereador Marquinho informou que amanhã (24), às 19h00, acontecerá uma nova audiência pública no Centro Comunitário Allan Kardec, com a presença de Lélio Costa da SPU. O vereador aproveitou a oportunidade e convidou o senhor Cleomar Moura, que confirmou sua participação.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Prefeitura de Belém suspende Conferência Nacional de Saúde



Esse vídeo mostra uma triste realidade. O que era pra ser a 14ª Conferência Nacional de Saúde, transformou-se em insultos, empurrões, e até agressões físicas. A prefeitura de Belém, responsável por organizar o evento, limitou-se a alugar um espaço físico para apenas 500 pessoas. Um total desrespeito aos usuários do Sistema Único de Saúde.

É nítida a importância do debate desse tema para a população, ainda mais na cidade de Belém, onde a situação encontrada é caótica. Além do espaço ser insuficiente, ele também é inadequado, pois está situado na orla da cidade, mas nada disso foi pensado, e o caos foi inevitável. 
População é proibida de entrar no local do evento
O horário de término do credenciamento era 9h30min, mas, no improviso, eles mudaram o horário, encurtando para às 9 horas (ver foto abaixo). Os funcionários da prefeitura de Belém começaram a desfazer a mesa do credenciamento, e a confusão foi instalada: empurrões, gritos, e até agressões físicas aconteceram. Um total desrespeito. 
Mudaram o horário de credenciamento em cima da hora
Quando todos pensavam que a conferência ia começar, o secretário municipal de Saúde, Sérgio Pimentel, suspendeu o evento, transferindo pra o dia 26 de maio. O descaso não acabou por aí. Continuando com as justificativas injustificáveis, o secretário disse que os credenciamentos para a conferência seriam realizados somente hoje (20), até às 12 horas. Maria das Graças Corrêa Cunha, do Ministério Público Estadual, confirmou a fala do secretário, e afirmou que a decisão foi do Conselho Municipal de Saúde.