A reintegração da juíza Clarice Maria Andrade à magistratura, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, após ter sido aposentada pelo Conselho Nacional de Justiça, responsabilizada que foi pela prisão de uma adolescente junto com homens, no município de Abaetetuba, é mais uma prova do efeito nefasto de certo noticiário jornalístico contaminado pelo clima de disputa política.
Aqui não se está defendendo o desempenho da referida juíza no caso, mas apenas relembrando que o clima criado por setores da imprensa a fim de atingir a governadora Ana Júlia Carepa funcionou como metralhadora giratória. Serenados os ânimos, o STF concluiu que a punição foi desproporcional à responsabilidade da magistrada, que agora posará para sempre como vítima. E nada indica que os setores da mídia que colocaram lenha naquela fogueira estejam dispostos a evitar reincidências, o que é de se lamentar.
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