O Ministério Público Estadual está pedindo na justiça a suspensão das obras do BRT por supostas fraudes em seus processos licitatórios. Recorde-se que, uma semana antes do anúncio da empresa vencedora do certame, saiu no caderno classificados do jornal Diário do Pará uma nota cifrada já revelando quem seria a vencedora. Quase três meses depois, o MPE pretende paralisar a referida obra.
A consequência disso é que aquele caos no entorno do Entroncamento tende a eternizar-se, na medida em a Almirante Barroso teve suas pistas cortadas ao meio; a ciclovia, por sinal a única que existia na cidade, foi destruída; vigas de sustentação de um elevado estão sendo fincadas no entorno do Monumento à Cabanagem, enfim, já está em andamento uma série de obras, cuja paralisação, neste momento, seria tornar pior aquilo que já é insuportável.
Que o MPE encontre outra alternativa para punir eventuais malversadores do dinheiro público, sempunir junto a população de Belém, que já sofre horrores com os efeitos da novela inventada pelo prefeito e que todo dia nos brinda com novas e fortes emoções, angústias e sofrimentos.
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