quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Inflação volta a subir em Belém

As variações de preços dos bens e serviços que compõem o orçamento familiar geraram uma inflação de 0,57% em outubro de 2011, é o que aponta o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Região Metropolitana de Belém (RMB), elaborado e calculado mensalmente pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), considerando o intervalo de rendimento entre um e oito salários mínimos.
A taxa é maior que a do mês anterior, quando variou 0,51 % e menor do que a variação de 0,88% do mês de outubro de 2010. Dos nove grupos de despesa pesquisados, cinco tiveram taxa superior à média geral: Móveis e Equipamento Doméstico (1,85%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,72%), Vestuário (1,61%), Transporte (1,13%) e Despesas e Serviços Pessoais (1,00%).
O grupo Alimentação e Bebidas apresentou variação de 0,41%, inferior à geral. Já os grupos ComunicaçãoEducação, Leitura e Papelaria e Habitação, apresentaram queda nos preços em 0,25%; 1,59% e 1,62%, respectivamente.
No grupo Móveis e Equipamento Doméstico (1,85%), os itens que mais contribuíram para a alta dos preços foram televisão em cores (29,47%), impressora (13,45%), microcomputador (8,23%), fogão (3,95%), freezer (1,22%), geladeira (1,14%), ventilador (1,86%), sala de jantar (5,57%) e cama (5,57%), confirmando que o setor comércio permanece bem aquecido na RMB, por conta da massa salarial e do crédito facilitado.
No grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,72%), o aumento foi influenciado, principalmente, pelo subitem medicamentos (4,87%). Em Vestuário (1,61%), os calçados masculinos (5,59%), acessórios femininos e masculinos (5,41%), calçados femininos (3,45%), jóias e bijuterias (3,39%) e tecidos (2,04%) foram responsáveis pela alta na variação do grupo.
Já, em Transporte (1,13%), os subitens responsáveis pela variação positiva foram: lavagem e lubrificação (21,46%), câmara e pneu (9,63%), automóvel usado (9,74%). No grupoDespesas e Serviços Pessoais (1,00%), o aumento se deu devido a itens como: manicure e pedicure (5,26%), máquina fotográfica (6,51%) acessório e instrumento musicais (5,00%), cabeleireiro (2,23%) e CD (1,27%).
O grupo Alimentação e Bebidas (0,41%), apesar de ter apresentado inflação abaixo da média geral, teve grande impacto sobre o orçamento doméstico. Entre as principais causas para o reajuste dos produtos está a escassez de grãos, devido ao período da entressafra agrícola, a qual apresenta diminuição da oferta e elevação nos preços como ocorreu com: feijão jalo (7,85%), feijão rajado (3,50 %) e arroz polido (0,55%). Também houve expressivas altas nos preços das carnes bovinas (2,03%), com destaque para: costela de boi (7,50%), carne moída de primeira (4,82%), peito de boi (3,77%), alcatra (3,13%), e chã de dentro (1,21%), assim como dos seus substitutos como: frango abatido (2,35%), filhote (4,56%), camarão fresco (11,33%), peixe de serra (4,62%).
No grupo Comunicação (-0,25%), a taxa negativa se deve a itens como TV por assinatura (-8,52%) e aparelho telefônico convencional (-9,86%). Seguindo a tendência negativa, o grupo Educação, Leitura e Papelaria (-1,59%), teve a variação influenciada pelos itens outros artigos de papelaria (-20,00%), outras revistas (-1,11%) e uniforme escolar (-12,16%). Por fim, no grupo Habitação (-1,62%), a queda foi impulsionada pelos menores preços do gás de bujão (-9,33%).
(Fonte: IDESP)

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