Segundoo IBGE, em 2011 houve uma alta de 5,09% na oferta de empregos em todo o país, na comparação com 2010. Todavia, o Pará talvez tenha sido o único estado brasileiro em que se verificou queda nesses índices, pois foram gerados 51 mil novos postos de trabalho; enquanto no ano anterior, último ano do governo Ana Júlia, foram gerados mais de 54 mil novos postos de trabalho. Ou seja, o cartão de visitas do governador tucano Simão Jatene oferecido ao povo paraense foi o corte de mais de 5% na oferta de novos empregos.
E isso não se deu por obra do acaso ou por qualquer adversidade oriunda da crise que assola Europa e EUA, pois o Brasil criou uma razoável blindagem contra os efeitos perversos dessa crise, tanto que os demais estados apresentaram crescimento nas suas taxas de empregabilidade.
O que ocorreu é que Simão retirou a condição do poder público de indutor do crescimento que se verificava nos quatro anos anteriores. De fato, ao tomar medidas como a paralisação do Programa Ação Metrópole e dar as costas para a construção da ALPA, entre outras ações que se originaram de iniciativas governamentais, Simão decretou a estagnação econômica do estado, só não tendo efeitos mais graves essa irresponsabilidade graças aos programas desenvolvidos pelo governo federal, dos quais, diga-se, o governador ainda se queixa, já que atrapalha, segundo ele, o parasitismo de quem quer viver de 'compensações' por alegadas perdas de receita, desdenhando da manutenção da atividade econômica aquecida, esta, sim, geradora de receita, desenvolvimento e empregabilidade em alta.
Pra piorar ainda quer contrair empréstimo bilionário, em níveis temerários, segundo alguns deputados que analisam a proposta na Assembléia Legislativa, com justificativas tão tênues que até sua própria bancada de sustentação hesita votar. Certamente, receosa que tenha o mesmo destino que os R$400 milhões da malsinada venda da Celpa. Preocupante!
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