A CPI do Cachoeira aprovou, por unanimidade,
as convocações de Fernando Cavendish, presidente licenciado da Delta,
Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Dnit
(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), de Raul Filho (PT)
[expulso do PT em 2011, mas isso é detalhe sem importância para a Folha],
prefeito de Palmas e de Paulo Vieira, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa no
governo de José Serra (PSDB-SP).
Os depoentes não serão questionados pela CPI se recorrerem ao direito de
permanecerem calados. Apenas serão obrigados a entrar na sala da CPI,
fazer essa comunicação e sair.
Essa decisão foi tomada hoje pela CPI, que manteve um rito que vinha
seguindo desde o depoimento de Carlos Cachoeira. O DEM anunciou que
irá recorrer ao STF para ter o direito de fazer questionamentos.
Na prática, mantido o atual rito, a convocação serve apenas para marcar
a disputa política entre PT e PSDB na CPI e não deve trazer novidades à
investigação, porque os depoentes, se quiserem, não permanecerão muitos
minutos na CPI.
A oposição tentar agora convocar o deputado José de Filippi (PT-SP),
tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República.
Ele foi citado por Pagot em entrevista como um dos que lhe pediram ajuda
das empreiteiras com contratos no Dnit para campanha.
O PT já disse que é contra.
A CPI convocou ainda Adir Assad. O empresário recebeu milhões da Delta
por meio de empresas inoperantes em São Paulo.
(O Esquerdopata)
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