Quando começou a perseguição da ditadura militar a Chico Buarque, este adotou o pseudônimo de Julinho da Adelaide e fez um samba apropriado para a ocasião, intitulado "Chama o Ladrão". Falava de um malandro aterrorizado pela chegada da polícia ao seu barraco e pedia socorro ao ladrão, certamente menos violento.
É o que vem à mente nesse episódio do estouro de caixas eletrônicos em São Paulo, com posterior derrame de notas manchadas por conta da ação de mecanismo de segurança. Enquanto a polícia mostra-se perplexa pela literal lavagem das notas, chamando o produto usado de "líquido desconhecido"; os bandidos responsáveis pela limpeza demonstram um conhecimento de química que a polícia é que devia ter.
De mãos atadas, o Banco Central, ao menos por curiosidade, deve ter tido vontade de pegar umas aulas com os delinquentes.
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