sábado, 5 de janeiro de 2013

É preciso reduzir o efeito desses sustos.

Não deveria constituir surpresa essa situação de "terra arrasada", que prefeitos recém empossados encontram. bastaria que o Tribunal de Contas dos Municípios adotassem a mesma metodologia de trabalho do Tribunal de Contas da União, com acompanhamento mais amiude na fiscalização da aplicação de recursos. Não é possível que um gestor atrase os salários de uma prefeitura, por um mês que seja, e o TCM não tome providências.
Uma outra coisa que carece de mais vigilância é essa reta final, quando muitos prefeitos viram assaltantes e saqueiam à luz do dia o erário, só vindo a público tal fato após o sucessor tomar posse. Deveria  a Corte Municipal de Contas adotar, ainda em novembro, um apanhado da situação baixando normas de conduta que orientem os gestores no último mês, afinal, conforme reza o parágrafo 5º, do artigo 71 da Constituição do Estado, é o TCM o orgão técnico que deve abastecer com informações o Ministério Público, sendo este o orgão encarregado de pedir providências legais contra maus gestores. Sem essa celeridade, continuaremos a conviver com esses sustos a cada vez que um novo prefeito tomar posse.

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