domingo, 6 de janeiro de 2013

A pedra que virou vidraça

Quando foi oposição ao prefeito da época de 1997 a 2004, o vereador Paulo Queiroz pedia CPI pra tudo. Até para apurar a o por quê da circulação de veículos com placas de cidades de outros estados em Belém, ignorando solenemente que vivemos em uma federação, onde não há restrição legal de um estado para outro, antes, ao contrário, é legítimo plaquear um carro em uma praça que cobre taxas mais módicas.
Em entrevista publicada hoje, Queiroz demonstra preocupação com o que considera a possibilidade de "uma oposição forte do PSOL e do PSTU", não à presidência da CMB, mas certamente ao prefeito de Belém, correligionário de Paulo.
De qualquer modo, o que se espera do presidente do Poder Legislativo não é o uso do cargo como blindagem do chefe do Poder executivo, esim que faça o que está sob seu comando funcionar de acordo com a expectativa da sociedade. Nesse sentido, com toda a experiência amealhada nos tempos em que foi oposição ferrenah ao prefeito, Queiroz saberá compreender o papel de uma "oposição forte" e nada fará fora do âmbito legal e regimental para calar as vozes discordantes. É o que se espera.

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