Agência Brasil
Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (31) que o governo defende que todos os royalties
do petróleo sejam destinados à educação. Além disso, o ministro
acrescentou que a presidenta Dilma Rousseff quer que metade dos ganhos
do fundo a ser criado com recursos do pré-sal também seja repassada ao
setor.
“No governo da presidenta Dilma, todos os royalties deverão
ir para a educação. No município, no estado e na União, para preparar a
geração para os desafios futuros”, disse Mercadante, depois de encontro
com a bancada do PT na Câmara dos Deputados para transmitir o
posicionamento do governo sobre o projeto que muda a distribuição dos royalties do petróleo.
Segundo Mercadante, o governo defende o respeito aos contratos já
licitados. “A presidenta Dilma tem uma posição muito transparente,
objetiva sobre esta questão. Primeiro, o respeito integral aos contratos
existentes. Não só porque isso é importante para o pacto federativo,
mas também porque foi uma definição tomada desde o início da gestão do
ex-presidente Lula.”
De acordo com o ministro da Educação, a intenção do governo é
preparar o país para o futuro. "O petróleo é uma energia não renovável,
que vai acabar. O Brasil tem que pensar no que vai fazer com uma riqueza
nova, que é temporária, e qual Brasil vamos construir pós-pré-sal. E
não tem país desenvolvido sem educação de qualidade e universal."
Mais cedo, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS),
disse que o Palácio do Planalto deveria ficar de fora do debate por se
tratar de um assunto dos deputados federais. Há pouco, no início da
Ordem do Dia, o petista considerou importante o governo ter se
posicionado, mas que não existe espaço para grandes mudanças no projeto.
“É bom que o governo tenha opinião, mas não vejo, neste momento,
possibilidades de alterações de forma profunda”, pontuou Maia.
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