Esperamos que a asserção do historiador João Lúcio prevaleça e a sociedade civil organizada mobilize-se para impedir que a vontade da especulação imobiliária encontre mais dificuldades do que encontrou na Câmara Municipal de Belém. Não é possível que a cidade seja refém de empresas que colocam o lucro acima da lei, contando com a conivência de vereadores que juraram exatamente o contrário, porém, na hora do voto, renegam o juramento e o interesse social.
Tanto o centro histórico quanto a cobiçada orla do chamado Portal da Amazônia, fruto da sede de lucro a qualquer preço, tem mais salvaguardas legais do que pode imaginar as nossas vãs incorporadoras, daí a voação ocorrida hoje na CMB não significar um ponto final nesse embate. Enquanto for vereador, e mesmo depois que expirar meu mandato, como simples cidadão e militante de um partido político, continuarei batendo às portas do Ministério Público, dos orgãos que zelam por nosso patrimônio e nossa memória, da justiça, somando minha luta a daqueles que querem uma cidade mais humana, sustentável e bela à margem da retórica diversionista daqueles que encenam uma coisa mas são partícipes dessa corrente que coloca o lucro acima de tudo, inclusive do respeito às leis.
Com efeito, lutarei até o fim para que o atual prefeito não faça um sucessor à imagem e semelhança dele, por isso apoio Edmilson Rodrigues, na certeza de que só ele pode por um freio nesse modelo implantado por Duciomar Costa, que permite a proliferação desenfreada de "espigões" mais gigantescos possíveis, em prejuízo da qualidade de vida do conjunto da população, bem como da preservação do nosso centro histórico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário e assim que for possível, o publicarei no blog. Obrigado pela visita.